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17/03/2005 - 17h56

Brasil envia representante a Bagdá para tentar salvar engenheiro

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da Folha Online

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quinta-feira que o Brasil vai enviar um novo representante ao Oriente Médio para tentar salvar o brasileiro João José de Vasconcellos Jr, 50, seqüestrado no Iraque em 19 de janeiro.

O enviado vai trabalhar em cooperação com o embaixador Extraordinário do Brasil para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto, que está em Amã, capital da Jordânia, segundo o ministério.

Divulgação
O engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Jr.
O Itamaraty afirma que julga que este é o "momento oportuno para o envio de uma pessoa a Bagdá". No entanto, o órgão não divulgou a identidade do representante nem a data da partida dele tampouco se os captores de Vasconcellos Jr. fizeram algum contato sobre o paradeiro do engenheiro.

A irmã do engenheiro, Isabel Vasconcellos, disse nesta quinta-feira à Folha Online que o Itamaraty informou à família sobre o envio do novo representante. "Fomos informados de que um novo enviado iria à Bagdá, mas não nos disseram a data", afirmou.

Neste mês, a agência de notícias Ansa chegou a divulgar informações creditadas a "fontes de Bagdá" sobre a suposta morte do brasileiro.

Outras agências de notícias disseram que a informação tinha sido dada pela jornalista italiana Giuliana Sgrena, o que foi negado por ela.

Seqüestro

O engenheiro foi seqüestrado em uma ação conjunta reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna, em Beiji, ao norte do país, quando viajava em um comboio da empresa de segurança Janusian Risk Management.

No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que o acompanhavam, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.

O seqüestro do brasileiro foi informado por meio de um vídeo [sem áudio] em que apareciam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro.

Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito à família, à Construtora Norberto Odebrecht [para a qual Vasconcellos Jr. trabalha] ou ao governo brasileiro, que tenta libertá-lo por meio de sua embaixada na Jordânia.

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