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19/03/2005
-
14h09
da Folha Online
A filha do ex-ditador da Romênia Nicolae Ceausescu, Zoe Ceausescu, 54, exigiu do Ministério da Defesa romeno a exumação do corpo de seu pai e de sua mãe, Elena, para provar que ambos estão de fato enterrados no cemitério Ghencea, em Bucareste (capital do país).
Zoe Ceausescu disse ter informações que contradizem o Ministério, que afirma que os corpos estão de fato enterrados em Ghencea. Ela quer que os corpos sejam exumados e tenham suas identidades confirmadas. "Quero a verdade", disse Zoe. "Nenhum dos documentos oficiais confirmam que eles estejam enterrados naquele cemitério."
O governo não comentou as exigências da filha do ex-ditador.
Ceausescu e sua mulher foram julgados sumariamente por uma corte militar, sentenciados à morte e executados por um pelotão de fuzilamento em 25 de dezembro de 1989, durante a mais violenta revolta anticomunista do Leste Europeu. Cerca de mil pessoas morreram nos distúrbios.
Alguns historiadores dizem, no entanto, que as mortes do ditador e de sua mulher podem ter sido parte de um plano do Partido Comunista para tirar Ceausescu do poder.
Todos os anos desde então, no dia 26 de janeiro, saudosistas do regime de Ceausescu visitam seu túmulo, para acender velas e cantar hinos comunistas. A família do ex-ditador, no entanto, sempre teve dúvidas se o casal está de fato enterrado naquele cemitério.
Tortura
Em 2001, representantes de um partido comunista da Romênia planejaram um pedido de exumação dos restos de Ceausescu e de sua mulher, por suspeitar que eles tenham sido torturados antes de ser fuzilados.
"Planejamos pedir às autoridades que nos permitam exumar Ceausescu e sua mulher a fim de enterrá-los de uma forma cristã", disse Cristian Niculae, presidente do PMR (Partido dos Trabalhadores Romenos), ao lado do túmulo do ditador.
Apesar de ter sido comunista, o ditador foi batizado e seus parentes criticaram a falta de uma cerimônia religiosa durante o enterro.
"Segundo as leis romenas, qualquer um que tenha dúvidas sobre a morte de alguém pode apelar às autoridades. Esperamos responder a questões como se ele foi torturado", disse Niculae à época. Os filhos do ex-ditador não se manifestaram então.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ex-ditador romeno, Nicolae Ceausescu
Filha de ex-ditador da Romênia quer exumar corpos dos pais
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A filha do ex-ditador da Romênia Nicolae Ceausescu, Zoe Ceausescu, 54, exigiu do Ministério da Defesa romeno a exumação do corpo de seu pai e de sua mãe, Elena, para provar que ambos estão de fato enterrados no cemitério Ghencea, em Bucareste (capital do país).
Zoe Ceausescu disse ter informações que contradizem o Ministério, que afirma que os corpos estão de fato enterrados em Ghencea. Ela quer que os corpos sejam exumados e tenham suas identidades confirmadas. "Quero a verdade", disse Zoe. "Nenhum dos documentos oficiais confirmam que eles estejam enterrados naquele cemitério."
O governo não comentou as exigências da filha do ex-ditador.
Ceausescu e sua mulher foram julgados sumariamente por uma corte militar, sentenciados à morte e executados por um pelotão de fuzilamento em 25 de dezembro de 1989, durante a mais violenta revolta anticomunista do Leste Europeu. Cerca de mil pessoas morreram nos distúrbios.
Alguns historiadores dizem, no entanto, que as mortes do ditador e de sua mulher podem ter sido parte de um plano do Partido Comunista para tirar Ceausescu do poder.
Todos os anos desde então, no dia 26 de janeiro, saudosistas do regime de Ceausescu visitam seu túmulo, para acender velas e cantar hinos comunistas. A família do ex-ditador, no entanto, sempre teve dúvidas se o casal está de fato enterrado naquele cemitério.
Tortura
Em 2001, representantes de um partido comunista da Romênia planejaram um pedido de exumação dos restos de Ceausescu e de sua mulher, por suspeitar que eles tenham sido torturados antes de ser fuzilados.
"Planejamos pedir às autoridades que nos permitam exumar Ceausescu e sua mulher a fim de enterrá-los de uma forma cristã", disse Cristian Niculae, presidente do PMR (Partido dos Trabalhadores Romenos), ao lado do túmulo do ditador.
Apesar de ter sido comunista, o ditador foi batizado e seus parentes criticaram a falta de uma cerimônia religiosa durante o enterro.
"Segundo as leis romenas, qualquer um que tenha dúvidas sobre a morte de alguém pode apelar às autoridades. Esperamos responder a questões como se ele foi torturado", disse Niculae à época. Os filhos do ex-ditador não se manifestaram então.
Com agências internacionais
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