22/03/2005 - 02h47

Estudante abre fogo em colégio nos EUA, mata sete e fere 14

da Folha Online

Ao menos sete pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas em um ataque cometido por um estudante em uma escola na reserva indígena de Red Lake, em Minnesota, nos EUA, na tarde desta segunda-feira. Em seguida, o atirador se matou.

O número de mortos pode aumentar já que duas pessoas feridas no colégio estariam internadas em estado grave.

O ataque ocorreu às 15h (18h no horário Brasília) na escola secundária Lake High School de Red Lake, cidade rural localizada no norte do Estado de Minnesota.

Antes de chegar à escola, ele matou mais duas pessoas: um homem e uma mulher. Estes teriam sido identificados como o avô do estudante, o ex-policial Daryl Dash Lussier, e sua namorada. Ambos estavam em casa, em Red Lake.

Na escola, o jovem entrou atirando e matou um segurança, três estudantes e uma professora, e feriu outras 14 pessoas. Em seguida aos ataques, o atirador se matou.

"Aparentemente, ele andou pelo corredor [da escola] atirando e depois entrou na sala de aula, onde atirou contra diversos estudantes, a professora e depois nele próprio", disse um dos diretores da escola, Roman Statley, que chegou à escola momentos depois do tiroteio.

Bemidji Pioneer/AP

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As autoridades não divulgaram o nome do atirador. O FBI o descreveu como juvenil, mas não especificou sua idade.

Uma das vítimas foi identificada como a professora Neva Rogers, 62, segundo a mídia local.

Testemunhas afirmam que o estudante atirou contra as portas das classes antes de escolher a sala que entraria. Ainda segundo testemunhas, ele estava armado com uma arma grande --uma metralhadora ou um rifle-- e pelo menos uma pistola.

Este foi o pior crime em uma escola americana desde o massacre da escola de Columbine, em Littleton, no Colorado, quando dois estudantes mataram 12 colegas e um professor e feriram outras 23 pessoas, em 1999.

A escola Red Lake, que tem cerca de 300 alunos, está localizada dentro de uma reserva indígena no Condado de Beltrami, perto da fronteira com o Canadá.

Com agências internacionais
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