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22/03/2005
-
17h37
da France Presse, em Red Lake
O adolescente americano que assassinou nove pessoas --entre elas seu avô e cinco estudantes-- cometendo suicídio em seguida, em uma escola da reserva indígena de Red Lake na tarde desta segunda-feira, era solitário, hostilizado pelos colegas e admirava o ditador alemão Adolf Hitler.
Sob os pseudônimos de "anjo da morte" ou de "NativeNazi" (Índio Nazista) o jovem, com idade que pode variar entre 15 e 17 anos, segundo fontes locais, ouvidas por jornais da região, havia confessado sua admiração por Hitler e pelo movimento neonazista.
"Acho que sempre tive grande admiração por Hitler, por seus ideais e por sua coragem", escrevia Jeff Weise na internet.
O adolescente já havia mostrado sinais de desequilíbrio, e a polícia já havia se interessado por ele em 2004, quando fez ameaças contra o colégio.
Funcionários da escola onde aconteceu o massacre descreveram Weise como "um garoto desorientado, que parecia perdido na vida". De fato, o adolescente cresceu em um ambiente conturbado. O pai dele cometeu suicídio há quatro anos e sua mãe vive em um centro de tratamento especializado por causa de problemas cerebrais provocados por um acidente.
Neonazismo
Em suas mensagens na internet, Weise defendia incondicionalmente o nazismo. "Sempre fui levado a acreditar que os nazistas eram o diabo, e que Hitler era o pior de todos. Mas obviamente não acreditei nem um segundo. E ao me informar sobre os ideais do 3º Reich, comecei a entender que os nazistas queriam realmente melhorar o mundo", escrevia o adolescente.
Weise também fazia a apologia da pureza da raça, e tentava converter outros alunos à filosofia neonazista, incentivando-os, por exemplo, a "não misturar seu sangue com o de estrangeiros."
O problemático adolescente também cultivava um grande ódio em relação ao sistema escolar, afirmando que os professores eram contrários às suas idéias e que a maioria dos índios que conhecia haviam sido "doutrinados" pelo sistema.
"O sistema escolar fez com que a maior parte dos moradores desta reserva sejam mal informados e mal dirigidos", dizia o adolescente.
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Sob os pseudônimos de "anjo da morte" ou de "NativeNazi" (Índio Nazista) o jovem, com idade que pode variar entre 15 e 17 anos, segundo fontes locais, ouvidas por jornais da região, havia confessado sua admiração por Hitler e pelo movimento neonazista.
"Acho que sempre tive grande admiração por Hitler, por seus ideais e por sua coragem", escrevia Jeff Weise na internet.
O adolescente já havia mostrado sinais de desequilíbrio, e a polícia já havia se interessado por ele em 2004, quando fez ameaças contra o colégio.
Funcionários da escola onde aconteceu o massacre descreveram Weise como "um garoto desorientado, que parecia perdido na vida". De fato, o adolescente cresceu em um ambiente conturbado. O pai dele cometeu suicídio há quatro anos e sua mãe vive em um centro de tratamento especializado por causa de problemas cerebrais provocados por um acidente.
Neonazismo
Em suas mensagens na internet, Weise defendia incondicionalmente o nazismo. "Sempre fui levado a acreditar que os nazistas eram o diabo, e que Hitler era o pior de todos. Mas obviamente não acreditei nem um segundo. E ao me informar sobre os ideais do 3º Reich, comecei a entender que os nazistas queriam realmente melhorar o mundo", escrevia o adolescente.
Weise também fazia a apologia da pureza da raça, e tentava converter outros alunos à filosofia neonazista, incentivando-os, por exemplo, a "não misturar seu sangue com o de estrangeiros."
O problemático adolescente também cultivava um grande ódio em relação ao sistema escolar, afirmando que os professores eram contrários às suas idéias e que a maioria dos índios que conhecia haviam sido "doutrinados" pelo sistema.
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