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24/03/2005
-
12h01
da Folha Online
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou nesta quinta-feira que o embargo de armas da União Européia (UE) contra a China não pode ser suspenso sem a instauração de um forte código de conduta sobre a comercialização de armas no país.
Líderes europeus estão sendo pressionados pelo governo dos Estados Unidos para atrasar o projeto da suspensão do embargo, que vigora desde 1989, quando estudantes fizeram um protesto na praça Tiananmen, que terminou com o massacre de centenas de pessoas.
"É importante enfatizar que a idéia do levante do embargo de armas contra a China não é abstrata, e nunca esteve separada do consenso de que é preciso repor a lei com um código de conduta que deveria prover um modo mais racional de determinar a venda [de armas] ao país", afirmou Blair.
A UE tem sido dividida pela discussão sobre o fim do embargo. Governos da França e da Alemanha pedem pelo fim da regra, classificada pelas autoridades desses países como um "resquício" da Guerra Fria.
Taiwan
Já o Reino Unido e a Suécia têm sido mais reticentes, e as autoridades citam como argumento a falta de respeito aos direitos na China e a ameaça sobre Taiwan, região que luta pela independência.
Nesse mês, a Assembléia Nacional Popular da China [Parlamento chinês] aprovou uma lei anti-secessão que permite o uso da força caso Taiwan decida declarar sua independência formal.
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o embargo de armas à China
Blair pede "código de conduta" para vendas de armas à China
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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou nesta quinta-feira que o embargo de armas da União Européia (UE) contra a China não pode ser suspenso sem a instauração de um forte código de conduta sobre a comercialização de armas no país.
Líderes europeus estão sendo pressionados pelo governo dos Estados Unidos para atrasar o projeto da suspensão do embargo, que vigora desde 1989, quando estudantes fizeram um protesto na praça Tiananmen, que terminou com o massacre de centenas de pessoas.
"É importante enfatizar que a idéia do levante do embargo de armas contra a China não é abstrata, e nunca esteve separada do consenso de que é preciso repor a lei com um código de conduta que deveria prover um modo mais racional de determinar a venda [de armas] ao país", afirmou Blair.
A UE tem sido dividida pela discussão sobre o fim do embargo. Governos da França e da Alemanha pedem pelo fim da regra, classificada pelas autoridades desses países como um "resquício" da Guerra Fria.
Taiwan
Já o Reino Unido e a Suécia têm sido mais reticentes, e as autoridades citam como argumento a falta de respeito aos direitos na China e a ameaça sobre Taiwan, região que luta pela independência.
Nesse mês, a Assembléia Nacional Popular da China [Parlamento chinês] aprovou uma lei anti-secessão que permite o uso da força caso Taiwan decida declarar sua independência formal.
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
Com agências internacionais
Especial
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