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26/03/2005
-
10h01
da Folha Online
Em uma das maiores manifestações na história de Taiwan, cerca de 1 milhão de pessoas saíram às ruas da capital Taipé neste sábado para protestar contra a lei chinesa da anti-secessão, que autoriza um ataque à ilha, caso as autoridades locais declarem a independência formal da região. As informações foram divulgadas pela agência oficial de notícias taiwanesa.
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
O governo americano já se manifestou diversas em favor a Taiwan, e prometeu agir caso a China ataque a ilha.
Milhares de pessoas se concentraram em dez pontos diferentes de Taipé, representando cada ponto da lei anti-secessão, aprovada pelo governo chinês no último dia 14, e que permite o uso da força para manter o território integrado à China.
Lideranças
Centenas de ônibus trouxeram os manifestantes de vários pontos da ilha para Taipé. O protesto foi organizado por grupos independentes, mas recebeu apoio de líderes como o presidente do Partido Democrático-Progressista, Chen Shui-bian.
O líder apareceu em um dos pontos de protesto, fortemente protegido por guarda-costas. Shui-bian tem sido um dos maiores críticos do Partido Comunista chinês, resistindo às pressões da China para a unificação.
O ex-presidente Lee Tebg Hui, 82, que se tornou um dos porta-vozes da independência desde que saiu do poder em 2000, também participou do protesto.
"Estátua da Liberdade"
Vários manifestantes fizeram bandeiras chinesas em pedaços, mas a polícia não permitiu que as bandeiras fossem queimadas. Não houve conflitos durante a manifestação.
Muitas pessoas carregavam faixas onde era possível ler "Shame on China" ("Que vergonha, China") e "Love and Peace in Taiwan" ("Paz e amor em Taiwan").
A garçonete Vivian Wang, fantasiada de "Estátua da Liberdade", um símbolo dos EUA, afirmou que "Taiwan é apenas uma pequena ilha, então nós temos que falar bem alto para que o mundo possa ouvir que nós somos uma democracia encarando um gigante malvado". Ela viajou, de ônibus, cerca de 300 km para participar do protesto.
Em Hong Kong, cerca de cem pessoas saíram às ruas para também protestar contra a lei anti-secessão.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lei anti-secessão
Leia o que já foi publicado sobre Taiwan
Protesto contra China leva 1 milhão de taiwaneses às ruas
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Em uma das maiores manifestações na história de Taiwan, cerca de 1 milhão de pessoas saíram às ruas da capital Taipé neste sábado para protestar contra a lei chinesa da anti-secessão, que autoriza um ataque à ilha, caso as autoridades locais declarem a independência formal da região. As informações foram divulgadas pela agência oficial de notícias taiwanesa.
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
O governo americano já se manifestou diversas em favor a Taiwan, e prometeu agir caso a China ataque a ilha.
Milhares de pessoas se concentraram em dez pontos diferentes de Taipé, representando cada ponto da lei anti-secessão, aprovada pelo governo chinês no último dia 14, e que permite o uso da força para manter o território integrado à China.
Lideranças
Centenas de ônibus trouxeram os manifestantes de vários pontos da ilha para Taipé. O protesto foi organizado por grupos independentes, mas recebeu apoio de líderes como o presidente do Partido Democrático-Progressista, Chen Shui-bian.
O líder apareceu em um dos pontos de protesto, fortemente protegido por guarda-costas. Shui-bian tem sido um dos maiores críticos do Partido Comunista chinês, resistindo às pressões da China para a unificação.
O ex-presidente Lee Tebg Hui, 82, que se tornou um dos porta-vozes da independência desde que saiu do poder em 2000, também participou do protesto.
"Estátua da Liberdade"
Vários manifestantes fizeram bandeiras chinesas em pedaços, mas a polícia não permitiu que as bandeiras fossem queimadas. Não houve conflitos durante a manifestação.
Muitas pessoas carregavam faixas onde era possível ler "Shame on China" ("Que vergonha, China") e "Love and Peace in Taiwan" ("Paz e amor em Taiwan").
A garçonete Vivian Wang, fantasiada de "Estátua da Liberdade", um símbolo dos EUA, afirmou que "Taiwan é apenas uma pequena ilha, então nós temos que falar bem alto para que o mundo possa ouvir que nós somos uma democracia encarando um gigante malvado". Ela viajou, de ônibus, cerca de 300 km para participar do protesto.
Em Hong Kong, cerca de cem pessoas saíram às ruas para também protestar contra a lei anti-secessão.
Com agências internacionais
Especial
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