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30/03/2005
-
08h25
da Folha Online
A polícia da Holanda bloqueou nesta quarta-feira uma parte do complexo que sedia o governo em Haia, incluindo o prédio do Parlamento, por causa de uma ameaça de bomba. Um pacote suspeito foi encontrado por funcionários, em uma sala usada para o armazenamento de correspondências.
Um carro de bombeiros está no local. As autoridades também acionaram o esquadrão antibombas, caso as suspeitas de que há artefatos explosivos sejam confirmadas.
Recentemente, houve um aumento da segurança em Haia, cidade que sedia o governo da Holanda, por conta de uma série de ameaças de morte contra políticos, intensificada após a morte do cineasta Theo van Gogh, em novembro último.
Antes do assassinato, Van Gogh recebeu diversas ameaças de supostos radicais islâmicos, motivadas por suas críticas contra o islamismo, e pela realização do curta-metragem "Submission", em 2004, sobre o Islã.
Um marroquino foi acusado pela morte do cineasta, e 12 outros muçulmanos foram presos na Holanda. Eles são suspeitos de enviar as ameaças aos políticos holandeses.
Críticos
Dois proeminentes parlamentares holandeses que também são críticos radicais do islamismo, Ayaan Hirsi Ali e Geert Wilders, se esconderam logo após a morte de Van Gogh, e voltaram ao trabalho no início deste ano. Eles estão sob um forte esquema de segurança.
Autoridades holandesas emitiram um aviso nacional de segurança no ano passado, após a prisão de um adolescente suspeito de planejar ataques contra um aeroporto e vários prédios do governo.
O governo da Holanda já investiu mais de 400 milhões de euros na luta contra o terrorismo, e planeja criar mais 600 postos de trabalho para aumentar o corpo policial e também os serviços especiais de segurança do país.
Apesar de ter sido um dos principais apoiadores da intervenção americana no Iraque, o governo da Holanda decidiu retirar seus 1.300 soldados do país árabe no início deste mês.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Theo van Gogh
Leia o que já foi publicado sobre o islamismo na Holanda
Ameaça de bomba esvazia prédios do governo na Holanda
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A polícia da Holanda bloqueou nesta quarta-feira uma parte do complexo que sedia o governo em Haia, incluindo o prédio do Parlamento, por causa de uma ameaça de bomba. Um pacote suspeito foi encontrado por funcionários, em uma sala usada para o armazenamento de correspondências.
Um carro de bombeiros está no local. As autoridades também acionaram o esquadrão antibombas, caso as suspeitas de que há artefatos explosivos sejam confirmadas.
Recentemente, houve um aumento da segurança em Haia, cidade que sedia o governo da Holanda, por conta de uma série de ameaças de morte contra políticos, intensificada após a morte do cineasta Theo van Gogh, em novembro último.
Antes do assassinato, Van Gogh recebeu diversas ameaças de supostos radicais islâmicos, motivadas por suas críticas contra o islamismo, e pela realização do curta-metragem "Submission", em 2004, sobre o Islã.
Um marroquino foi acusado pela morte do cineasta, e 12 outros muçulmanos foram presos na Holanda. Eles são suspeitos de enviar as ameaças aos políticos holandeses.
Críticos
Dois proeminentes parlamentares holandeses que também são críticos radicais do islamismo, Ayaan Hirsi Ali e Geert Wilders, se esconderam logo após a morte de Van Gogh, e voltaram ao trabalho no início deste ano. Eles estão sob um forte esquema de segurança.
Autoridades holandesas emitiram um aviso nacional de segurança no ano passado, após a prisão de um adolescente suspeito de planejar ataques contra um aeroporto e vários prédios do governo.
O governo da Holanda já investiu mais de 400 milhões de euros na luta contra o terrorismo, e planeja criar mais 600 postos de trabalho para aumentar o corpo policial e também os serviços especiais de segurança do país.
Apesar de ter sido um dos principais apoiadores da intervenção americana no Iraque, o governo da Holanda decidiu retirar seus 1.300 soldados do país árabe no início deste mês.
Com agências internacionais
Especial
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