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30/03/2005
-
10h23
da Folha Online
A polícia holandesa liberou a sede do Parlamento e do governo em Haia, nesta quarta-feira, após constatar que não havia presença de bomba no local. Um pacote suspeito, encontrado por funcionários em uma sala usada para armazenamento de correspondências, provocou o alarme.
Segundo as autoridades, havia apenas um temporizador dentro da caixa, o que teria sugerido aos funcionários que encontraram a encomenda a existência de um artefato explosivo.
Cerca de 40 policiais bloquearam todas as entradas do complexo do governo, enquanto o conteúdo do pacote era avaliado. Dois carros de bombeiros estavam no local, e um esquadrão antibombas foi acionado.
Recentemente, houve um aumento da segurança em Haia, cidade que sedia o governo da Holanda, por conta de uma série de ameaças de morte contra políticos, intensificada após o assassinato do cineasta Theo van Gogh, em novembro último.
O crime teria sido motivado pelas críticas do cineasta contra o islamismo, e a realização do curta-metragem 'Submission', em 2004, sobre o Islã.
Um marroquino foi acusado pela morte do cineasta, e 12 outros muçulmanos foram presos na Holanda. Eles são suspeitos de enviar as ameaças aos políticos holandeses.
Críticos
Dois proeminentes parlamentares holandeses, que também são críticos radicais do islamismo, Ayaan Hirsi Ali e Geert Wilders, se esconderam logo após a morte de Van Gogh, e voltaram ao trabalho no início deste ano. Eles estão protegidos por
um forte esquema de segurança.
Autoridades holandesas emitiram um aviso nacional de segurança no ano passado, após a prisão de um adolescente suspeito de planejar ataques contra um aeroporto e vários prédios do governo.
O governo da Holanda já investiu mais de 400 milhões de euros na luta contra o terrorismo, e planeja criar mais 600 postos de trabalho para aumentar o corpo policial e também os serviços especiais de segurança do país.
Apesar de ter sido um dos principais apoiadores da intervenção americana no Iraque, o governo da Holanda decidiu retirar seus 1.300 soldados do país árabe no início deste mês.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Theo van Gogh
Leia o que já foi publicado sobre o islamismo na Holanda
Polícia da Holanda libera sede do governo após ameaça de bomba
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A polícia holandesa liberou a sede do Parlamento e do governo em Haia, nesta quarta-feira, após constatar que não havia presença de bomba no local. Um pacote suspeito, encontrado por funcionários em uma sala usada para armazenamento de correspondências, provocou o alarme.
Segundo as autoridades, havia apenas um temporizador dentro da caixa, o que teria sugerido aos funcionários que encontraram a encomenda a existência de um artefato explosivo.
Cerca de 40 policiais bloquearam todas as entradas do complexo do governo, enquanto o conteúdo do pacote era avaliado. Dois carros de bombeiros estavam no local, e um esquadrão antibombas foi acionado.
Recentemente, houve um aumento da segurança em Haia, cidade que sedia o governo da Holanda, por conta de uma série de ameaças de morte contra políticos, intensificada após o assassinato do cineasta Theo van Gogh, em novembro último.
O crime teria sido motivado pelas críticas do cineasta contra o islamismo, e a realização do curta-metragem 'Submission', em 2004, sobre o Islã.
Um marroquino foi acusado pela morte do cineasta, e 12 outros muçulmanos foram presos na Holanda. Eles são suspeitos de enviar as ameaças aos políticos holandeses.
Críticos
Dois proeminentes parlamentares holandeses, que também são críticos radicais do islamismo, Ayaan Hirsi Ali e Geert Wilders, se esconderam logo após a morte de Van Gogh, e voltaram ao trabalho no início deste ano. Eles estão protegidos por
um forte esquema de segurança.
Autoridades holandesas emitiram um aviso nacional de segurança no ano passado, após a prisão de um adolescente suspeito de planejar ataques contra um aeroporto e vários prédios do governo.
O governo da Holanda já investiu mais de 400 milhões de euros na luta contra o terrorismo, e planeja criar mais 600 postos de trabalho para aumentar o corpo policial e também os serviços especiais de segurança do país.
Apesar de ter sido um dos principais apoiadores da intervenção americana no Iraque, o governo da Holanda decidiu retirar seus 1.300 soldados do país árabe no início deste mês.
Com agências internacionais
Especial
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