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12/09/2000
-
10h03
da Reuters
em Jolo (Filipinas)
As autoridades filipinas manifestaram hoje a possibilidade de lançar um ataque militar aos rebeldes muçulmanos do grupo Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), depois que estes fizeram mais três reféns na Malásia e ameaçaram decapitar um refém norte-americano.
Os rebeldes do Abu Sayyaf levaram os novos reféns a seu reduto na ilha de Jolo, usando uma lancha comprada com o dinheiro dos resgates pagos por seus reféns anteriores, disseram as autoridades.
O sequestro mais recente foi uma réplica quase exata do incidente de 23 de abril passado, quando 21 pessoas, entre elas 10 turistas estrangeiros, foram sequestradas do complexo turístico de Sipadan, na Malásia. Daquelas vítimas, 20 já foram libertadas, as últimas quatro no sábado passado (9).
Um dos quatro libertados, o finlandês Risto Vahanen, disse que durante os meses de cativeiro os rebeldes violentaram algumas das mulheres mantidas reféns.
Outra facção rebelde que mantém refém um norte-americano reiterou as ameaças de decapitá-lo e fixou prazo máximo de 16h (5h em Brasília) de hoje para o governo começar as negociações para sua soltura.
A onda de assaltos levou autoridades filipinas a falarem abertamente na possibilidade de uma ataque militar, após meses de aconselhar paciência e permitir negociações.
As autoridades disseram que os rebeldes foram encorajados a cometer os novos sequestros pela abordagem branda e o recebimento de milhões de dólares a título de resgate.
O comandante interino das forças armadas filipinas, general José Calimlim, disse que o Exército está preparado para iniciar uma operação de resgate, mas que, devido aos riscos que esta implicaria para os reféns, vai aguardar ordens dos líderes políticos filipinos.
Os rebeldes do Abu Sayyaf afirmam lutar por um Estado muçulmano independente no sul do país, de maioria católica.
O chefe de polícia de Jolo, coronel Candido Casimiro, disse a jornalistas que os três malaios sequestrados no domingo (10), no complexo turístico de Pandanan (oeste das Filipinas), foram levados a Jolo ontem.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
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Rebeldes de Jolo sequestram mais três pessoas
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em Jolo (Filipinas)
As autoridades filipinas manifestaram hoje a possibilidade de lançar um ataque militar aos rebeldes muçulmanos do grupo Abu Sayyaf (que significa espada de Deus), depois que estes fizeram mais três reféns na Malásia e ameaçaram decapitar um refém norte-americano.
Os rebeldes do Abu Sayyaf levaram os novos reféns a seu reduto na ilha de Jolo, usando uma lancha comprada com o dinheiro dos resgates pagos por seus reféns anteriores, disseram as autoridades.
O sequestro mais recente foi uma réplica quase exata do incidente de 23 de abril passado, quando 21 pessoas, entre elas 10 turistas estrangeiros, foram sequestradas do complexo turístico de Sipadan, na Malásia. Daquelas vítimas, 20 já foram libertadas, as últimas quatro no sábado passado (9).
Um dos quatro libertados, o finlandês Risto Vahanen, disse que durante os meses de cativeiro os rebeldes violentaram algumas das mulheres mantidas reféns.
Outra facção rebelde que mantém refém um norte-americano reiterou as ameaças de decapitá-lo e fixou prazo máximo de 16h (5h em Brasília) de hoje para o governo começar as negociações para sua soltura.
A onda de assaltos levou autoridades filipinas a falarem abertamente na possibilidade de uma ataque militar, após meses de aconselhar paciência e permitir negociações.
As autoridades disseram que os rebeldes foram encorajados a cometer os novos sequestros pela abordagem branda e o recebimento de milhões de dólares a título de resgate.
O comandante interino das forças armadas filipinas, general José Calimlim, disse que o Exército está preparado para iniciar uma operação de resgate, mas que, devido aos riscos que esta implicaria para os reféns, vai aguardar ordens dos líderes políticos filipinos.
Os rebeldes do Abu Sayyaf afirmam lutar por um Estado muçulmano independente no sul do país, de maioria católica.
O chefe de polícia de Jolo, coronel Candido Casimiro, disse a jornalistas que os três malaios sequestrados no domingo (10), no complexo turístico de Pandanan (oeste das Filipinas), foram levados a Jolo ontem.
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