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31/03/2005
-
16h42
da Folha Online
O ex-médico iraniano Shahram Azam, que recebeu recentemente asilo político no Canadá, disse nesta quinta-feira que uma fotojornalista canadense foi agredida, torturada e estuprada antes de morrer há dois anos sob custódia no Irã.
Azam disse ter examinado Zahra Kazemi, 54, jornalista free-lance de origem iraniana, em um hospital iraniano em 26 de junho de 2003. O médico disse ter visto ferimentos "horríveis" em todo o corpo dela que só poderiam ter sido causados por tortura e estupro.
Segundo Azam, o exame médico foi feito dias após ela ter sido presa por tirar fotos durante um protesto liderado por estudantes contra o governo em Teerã (capital).
De acordo com ele, Kazemi estava inconsciente e tinha machucados por todo o corpo.
Ela apresentava, segundo o médico, fratura no crânio, dedos quebrados, falta de unhas, o polegar esmagado e um nariz quebrado. Ela também tinha, segundo o médico, arranhões profundos no pescoço e evidência de chicotadas nas pernas.
Azam disse que, como médico masculino, em um hospital militar ele não pôde fazer um exame ginecológico na jornalista, mas que uma enfermeira lhe disse que havia "estragos brutais".
Autoridades iranianas disseram que ela morreu após fazer uma greve de fome, ter desmaiado e batido a cabeça ao cair.
Com Associated Press
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes contra jornalistas
Médico diz que jornalista canadense foi torturada no Irã
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O ex-médico iraniano Shahram Azam, que recebeu recentemente asilo político no Canadá, disse nesta quinta-feira que uma fotojornalista canadense foi agredida, torturada e estuprada antes de morrer há dois anos sob custódia no Irã.
Azam disse ter examinado Zahra Kazemi, 54, jornalista free-lance de origem iraniana, em um hospital iraniano em 26 de junho de 2003. O médico disse ter visto ferimentos "horríveis" em todo o corpo dela que só poderiam ter sido causados por tortura e estupro.
Segundo Azam, o exame médico foi feito dias após ela ter sido presa por tirar fotos durante um protesto liderado por estudantes contra o governo em Teerã (capital).
De acordo com ele, Kazemi estava inconsciente e tinha machucados por todo o corpo.
Ela apresentava, segundo o médico, fratura no crânio, dedos quebrados, falta de unhas, o polegar esmagado e um nariz quebrado. Ela também tinha, segundo o médico, arranhões profundos no pescoço e evidência de chicotadas nas pernas.
Azam disse que, como médico masculino, em um hospital militar ele não pôde fazer um exame ginecológico na jornalista, mas que uma enfermeira lhe disse que havia "estragos brutais".
Autoridades iranianas disseram que ela morreu após fazer uma greve de fome, ter desmaiado e batido a cabeça ao cair.
Com Associated Press
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