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01/04/2005
-
00h47
da Folha Online
A condição médica do papa João Paulo 2º se deteriora e leva a novas especulações quanto a um possível sucessor. Dentro do Vaticano, ainda é considerada de mau gosto a discussão aberta sobre a sucessão papal, enquanto o atual papa ainda está vivo.
A proibição formal quanto à discussão de quem vai ser o próximo papa enquanto o atual vive data de muito tempo atrás --para ser mais preciso, há 15 séculos.
O papa Felix 4º foi um papa do século 6 que tentou forçar os religiosos locais e o Senado romano a escolherem seu sucessor. O Senado o impediu e aprovou um edito proibindo qualquer discussão sobre seu sucessor durante a vida do papa.
Pouco tempo para organizar
Nos bastidores do Vaticano, no entanto, a fofoca sobre quem vai suceder João Paulo 2º tem alcançado um nível elevado.
Um conhecido cardeal foi ouvido declarar que um de seus colegas era um "idiota" por ter falado publicamente sobre o tema.
Há apenas uma pequena abertura para os chamados "papáveis" --restrita lista de reais candidatos ao cargo-- se reunirem e organizarem estratégias de votação na conclave, assembléia mundial de cardeais, que é convocada no caso da morte do pontífice para escolher seu sucessor.
A conclave acontece entre 15 e 20 dias após a morte do papa. Nunca antes ou depois deste prazo.
Após o funeral, os cardeais têm pouco mais de uma semana para discussões secretas e informais sobre o perfil e as habilidades que eles vão exigir de seu novo líder.
Com BBC
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a doença do papa João Paulo 2º
Nos bastidores, Vaticano especula sobre a sucessão do papa
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A condição médica do papa João Paulo 2º se deteriora e leva a novas especulações quanto a um possível sucessor. Dentro do Vaticano, ainda é considerada de mau gosto a discussão aberta sobre a sucessão papal, enquanto o atual papa ainda está vivo.
A proibição formal quanto à discussão de quem vai ser o próximo papa enquanto o atual vive data de muito tempo atrás --para ser mais preciso, há 15 séculos.
O papa Felix 4º foi um papa do século 6 que tentou forçar os religiosos locais e o Senado romano a escolherem seu sucessor. O Senado o impediu e aprovou um edito proibindo qualquer discussão sobre seu sucessor durante a vida do papa.
Pouco tempo para organizar
Nos bastidores do Vaticano, no entanto, a fofoca sobre quem vai suceder João Paulo 2º tem alcançado um nível elevado.
Um conhecido cardeal foi ouvido declarar que um de seus colegas era um "idiota" por ter falado publicamente sobre o tema.
Há apenas uma pequena abertura para os chamados "papáveis" --restrita lista de reais candidatos ao cargo-- se reunirem e organizarem estratégias de votação na conclave, assembléia mundial de cardeais, que é convocada no caso da morte do pontífice para escolher seu sucessor.
A conclave acontece entre 15 e 20 dias após a morte do papa. Nunca antes ou depois deste prazo.
Após o funeral, os cardeais têm pouco mais de uma semana para discussões secretas e informais sobre o perfil e as habilidades que eles vão exigir de seu novo líder.
Com BBC
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