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01/04/2005 - 21h29

Quatro cardeais brasileiros podem votar e ser votados no conclave

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da Folha Online

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) informou hoje que quatro cardeais brasileiros podem votar e ser votados no conclave, reunião que escolhe o novo papa, após a morte de João Paulo 2º.

O país tem oito cardeais, sendo quatro com idade inferior a 80 anos, critério para participar do conclave.

São eles: dom Cláudio Hummes, 70, arcebispo de São Paulo, dom Eusébio Oscar Scheid, 72, arcebispo do Rio, dom Geraldo Majella Agnello, 71, arcebispo de Salvador (BA), e dom José Freire Falcão, 79, arcebispo emérito ("aposentado") de Brasilia.

Os outros são: dom Paulo Evaristo Arns, 83, arcebispo emérito de São Paulo, dom Eugênio de Araújo Salles, 84, arcebispo emérito do Rio, dom Serafim Fernandes de Araújo, 80, arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG), e dom Aloísio Lorscheider, 80, arcebispo emérito de Aparecida (SP).

A CNBB lembra o ritual do conclave: os cardeais ficam reunidos no Vaticano, conversando e rezando, de portas fechadas, até chegarem a um consenso sobre a escolha do novo papa. Quando isso ocorre, é expelida uma fumaça branca pela chaminé que fica ao lado da capela de São Pedro. Enquanto o processo ainda está em andamento, a fumaça expelida é cinza.

Segundo a CNBB, as leis fixadas pelo papa Paulo 6º e mantidas por João Paulo 2º determinam que o número máximo de cardeais eleitores é de 120. Os cardeais são conhecidos como "príncipes da igreja".

Todos os cardeais eleitores têm que ter menos de 80 anos no momento em que entram para o grupo. Os que superam essa idade participam com voz, mas sem voto. No entanto, eles também podem ser escolhidos papa, explica a CNBB.

Cabe ao cardeal alemão e ultraconservador Joseph Ratzinger convocar os cardeais para o conclave que elegerá o novo papa. Citado por especialistas como um dos 20 cotados para suceder João Paulo 2º, Ratzinger também é responsável por comandar o desenvolvimento das votações na Capela Sistina.

Atualmente, no mundo, 117 cardeais podem votar no conclave, mas esse número pode subir para 118, pois há um nome que foi mantido em sigilo por João Paulo 2º. Especula-se que seja alguém de um país onde a igreja católica enfrenta restrições, como países comunistas, ou o secretário particular do papa, o arcebispo polonês Stanislaw Dziwisz, 65.

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