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01/04/2005
-
21h39
da France Presse, em Teerã (Irã)
Teerã desmentiu as acusações de um médico iraniano refugiado no Canadá, sobre a fotógrafa canadense-iraniana Zahra Kazemi, que teria sido violada e torturada numa prisão no Irã em 2003. As informações foram fornecidas pela agência oficial Irna.
"As acusações não têm fundamento e são totalmente falsas. As declarações falsas deste indivíduo usurpador pretendem satisfazer seus interesses pessoais. Outros indivíduos empregaram os mesmos métodos no passado", afirmou Hamid Reza Assefi, porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores.
Mostafa Naderi, o diretor do hospital militar Baghiatolá, de Teerã, desmentiu que o "indivíduo chamado Shahram Azam" tenha trabalhado no estabelecimento.
Shahram Azam, que obteve recentemente o estatuto de refugiado no Canadá, afirmou que, enquanto trabalhava como médico no hospital militar de Teerã na noite do dia 27 de junho de 2003, viu chegar a fotógrafa Zahra Kazemi inconsciente e acompanha por um agente armado.
"Todo o seu corpo tinha marcas estranhas de violência. Tudo indicava que foi uma tortura metódica, e não um ferimento, a causa de sua morte", afirmou o médico à imprensa canadense. Ele acrescentou que viu estranhos sinais de "violência e violação" no corpo da fotógrafa, que incluíam dedos machucados, unhas arrancadas e "brutais agressões contra seu aparelho genital".
Detida enquanto fotograva uma prisão ao norte de Teerã, Zahra Kazemi, 54, que possuía dupla cidadania, morreu 10 dias mais tarde vítima de uma hemorragia cerebral.
As autoridades iranianas reconheceram que a fotógrafa havia sido golpeada brutalmente na prisão, mas no verão passado o único suspeito foi absolvido. A justiça iraniana preferiu encerrar o caso com a tese de um acidente.
Irã desmente acusações de médico sobre tortura de fotógrafa
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Teerã desmentiu as acusações de um médico iraniano refugiado no Canadá, sobre a fotógrafa canadense-iraniana Zahra Kazemi, que teria sido violada e torturada numa prisão no Irã em 2003. As informações foram fornecidas pela agência oficial Irna.
"As acusações não têm fundamento e são totalmente falsas. As declarações falsas deste indivíduo usurpador pretendem satisfazer seus interesses pessoais. Outros indivíduos empregaram os mesmos métodos no passado", afirmou Hamid Reza Assefi, porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores.
Mostafa Naderi, o diretor do hospital militar Baghiatolá, de Teerã, desmentiu que o "indivíduo chamado Shahram Azam" tenha trabalhado no estabelecimento.
Shahram Azam, que obteve recentemente o estatuto de refugiado no Canadá, afirmou que, enquanto trabalhava como médico no hospital militar de Teerã na noite do dia 27 de junho de 2003, viu chegar a fotógrafa Zahra Kazemi inconsciente e acompanha por um agente armado.
"Todo o seu corpo tinha marcas estranhas de violência. Tudo indicava que foi uma tortura metódica, e não um ferimento, a causa de sua morte", afirmou o médico à imprensa canadense. Ele acrescentou que viu estranhos sinais de "violência e violação" no corpo da fotógrafa, que incluíam dedos machucados, unhas arrancadas e "brutais agressões contra seu aparelho genital".
Detida enquanto fotograva uma prisão ao norte de Teerã, Zahra Kazemi, 54, que possuía dupla cidadania, morreu 10 dias mais tarde vítima de uma hemorragia cerebral.
As autoridades iranianas reconheceram que a fotógrafa havia sido golpeada brutalmente na prisão, mas no verão passado o único suspeito foi absolvido. A justiça iraniana preferiu encerrar o caso com a tese de um acidente.
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