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03/04/2005 - 11h25

Líderes políticos e religiosos participam de velório de João Paulo 2º

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RICARDO FELTRIN
Enviado especial da Folha Online a Roma

Governantes de todo o mundo e integrantes do alto clero da Igreja Católica velam o corpo do papa João Paulo 2º no Palácio Apostólico, onde ficava o apartamento do sumo pontífice, no Vaticano. Segundo o porta-voz Joaquin Navaro Valls, o velório teve início às 10h30 GMT [6h30 no horário de Brasília]. Só na segunda-feira o público terá acesso ao velório, que passará para a basílica de São Pedro.

Massimo Sambucetti/Reuters
Corpo do papa João Paulo 2º é velado no Palácio Apostólico
Dois guardas foram posicionados ao lado do corpo, que está em frente a uma lareira. Ao lado dela, há um crucifixo e uma vela acesa. Sob a cabeça do sumo pontífice há diversos travesseiros dourados. Ele segura um rosário e calça sapatos de couro marrom, segundo a agência de notícias Associated Press.

"O papa está em paz. É muito bom vê-lo sereno, como está", afirmou o cardeal Roger Manohy, um dos religiosos que foram até o local prestar suas homenagens a João Paulo 2º.

Nesta segunda-feira, às 15h GMT [11 horas no horário de Brasília], o corpo deve ser transferido para a basílica de São Pedro, onde poderá ser visto por fiéis.

A data do enterro do sumo pontífice ainda não foi oficialmente divulgada. O jornal italiano "La Repubblica" informou que o funeral não deve acontecer antes da próxima quinta-feira --anteriormente, a imprensa italiana havia anunciado quarta-feira.

Isso porque, diz o diário, o corpo do papa deve ser exposto para veneração dos fiéis por ao menos três dias.

A capela Sistina já é alvo de vigília de fiéis, que acendem velas e oram ajoelhadas diante da capela. Nesse local acontecerá uma votação secreta, após o período oficial de luto, para escolher o sucessor do líder da Igreja Católica.

Presenças

Diversos líderes políticos e religiosos foram hoje até a Sala Clementina. Entre eles, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o presidente italiano, Carlo Azeglio Ciampi.

O secretário particular do papa, o arcebispo polonês Stanislaw Dziwisz, está no local. Camillo Ruini, vigário-geral da diocese de Roma, ajoelhou-se diante do papa e rezou.

Religiosos de diversas partes do mundo também compareceram. Entre eles, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, um dos mais próximos colaboradores do papa, os cardeais norte-americanos Edmund Szoka e Roger Mahony, e freiras da Polônia.

O espanhol Eduardo Martínez Somalo, camerlengo do Vaticano, fez uma oração em latim na Sala Clementina. Com a morte do papa, a direção da Igreja Católica fica, em caráter interino, a cargo do camerlengo --um cardeal que administra a igreja entre a morte de um papa e a eleição de outro.

Com informações de agências internacionais

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