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06/04/2005 - 10h15

Autoridades e instituições prestam homenagem a Rainier 3º

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da Folha Online

Autoridades de países europeus e representantes de instituições internacionais enviaram suas mensagens de condolências ao Palácio de Mônaco, em homenagem ao príncipe Rainier 3º, morto nesta quarta-feira, aos 81.

França

O presidente francês, Jacques Chirac, elogiou a "coragem e tenacidade" que o príncipe mostrou em face de sua condição precária de saúde. Na mensagem enviada ao príncipe Albert 2º [novo soberano de Mônaco], Chirac disse que Rainier ajudou a modernizar a "antes sonolenta" Mônaco e que recebeu a notícia da morte do príncipe "com muita emoção e grande tristeza".

"[Rainier 3º] levou seu país a ganhar espaço no cenário internacional e lhe deu estruturas modernas, preservando no entanto, todos os elementos tradicionais que, ao longo do tempo, forjaram a originalidade de Mônaco."

Reino Unido

A rainha Elisabeth 2ª, da Inglaterra, que passou a ser a monarca a mais tempo em um trono europeu, enviou sua mensagem de condolências à família de Rainier 3º e disse ter ficado "entristecida" com sua morte.

Alemanha

O presidente da Alemanha, Horst Köhler, enviou um telegrama ao Palácio de Mônaco, no qual disse que, "com seu espírito empreendedor, o príncipe Rainier 3º desempenhou um papel decisivo na mudança no papel do principado nas últimas décadas". "Ele cumpriu suas obrigações como chefe de Estado com notável força de vontade até o fim."

UE

O secretário-geral do Conselho Europeu, Terry Davis, disse que "no curso de um governo excepcionalmente longo, o príncipe foi bem-sucedido em combinar a singularidade de Mônaco com a abertura para o resto da Europa". "Sabemos o quão querido era o príncipe e respeitosamente expressamos nossa solidariedade à família e ao povo de Mônaco em seu pesar."

O Conselho Europeu, instituído em dezembro de 1974, se reúne ao menos duas vezes por ano, reunindo chefes de Estado e de governo dos países-membros da União Européia. Mônaco passou a integrar o Conselho Europeu no ano passado, após uma série de mudanças, que abrangeram desde direitos eleitorais até sobre lavagem de dinheiro.

ONU

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, disse em um comunicado ter ficado "entristecido com a morte de Rainier 3º, um dos monarcas e chefes de Estado mais antigos do mundo". "[O secretário-geral] expressa suas mais profundas condolências ao príncipe Albert, à princesa Caroline, à princesa Stephanie e às suas famílias, bem como a todo o povo de Mônaco."

Vaticano

O cardeal alemão Joseph Ratzinger, decano do colégio de cardeais do Vaticano e um dos nomes mais prováveis para suceder João Paulo 2º, emitiu um comunicado lamentando a morte do príncipe Rainier 3º.

"Ao ser informado sobre a morte de Sua Serreníssima Alteza, o príncipe Rainier 3º, de Mônaco, que dirigiu por longo tempo os destinos do principado, dirijo, em nome do colégio de cardeais, minhas condolências à sua família, ao governo e a todo o povo monegasco", disse Ratzinger em seu comunicado ao novo regente de Mônaco, príncipe Albert 2º.

COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) manifestou "imensa tristeza" sobre a morte de Rainier --que foi membro do comitê entre 1949 e 1950, quando renunciou para cuidar apenas dos deveres do principado.

"Homem de coragem e honra, o príncipe Rainier 3º, através de seu trabalho e de suas atividades, contribuiu imensamente para dar a Mônaco uma credibilidade que ultrapassou em muito a esfera das atividades esportivas do principado, tornando-se o lar de muitas organizações esportivas", disse o comitê, em comunicado.

Com agências internacionais

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