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07/04/2005
-
15h28
da Folha Online
Um cardeal que já defendeu o uso da camisinha por portadores do vírus HIV (Aids) é apontado como um dos candidatos europeus no conclave, que começa no próximo dia 18 e vai escolher o novo papa.
Godfried Danneels, 71, é arcebispo de Bruxelas (Bélgica) e considerado um líder moderado. Em 2000, ele surpreendeu o mundo ao falar publicamente sobre a renúncia de João Paulo 2º.
"Quando alguém é soropositivo e seu parceiro diz 'eu quero ter relações (sexuais) com você', então ele não tem que fazer isso. Mas se ele faz, ele tem de usar preservativo. Caso contrário, ele cometerá um pecado", disse o cardeal belga a uma emissora da Holanda, no ano passado.
A declaração causou polêmica, porque contraria a opinião oficial do Vaticano. Para a cúpula da Igreja Católica, a camisinha promove a promiscuidade, embora o uso do preservativo previna a transmissão da Aids, doença que já matou mais de 20 milhões de pessoas no mundo.
O tablóide belga "La Dernière Heure" deu uma manchete de que a chance de o cardeal ser o próximo papa é de uma em 20. O jornal não revelou a origem da estimativa, mas argumentou que Danneels poderia vencer se os liberais e conservadores da hierarquia da Igreja Católica não chegassem a um acordo sobre os outros favoritos.
"As duas principais correntes da Igreja Católica devem ser confrontadas", disse, Jean-Pierre Delville, um professor de história da religião na Universidade Católica de Leuven.
Segundo os especialistas ouvidos pelo jornal belga, sem a formação de alianças entre os cardeais, não haverá maioria de votos para os candidatos da América do Sul nem da Itália. Nesse caso, o nome do cardeal belga poderia ganhar força e resolver um eventual impasse no conclave.
Com agências internacionais
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Godfried Danneels, 71, é arcebispo de Bruxelas (Bélgica) e considerado um líder moderado. Em 2000, ele surpreendeu o mundo ao falar publicamente sobre a renúncia de João Paulo 2º.
"Quando alguém é soropositivo e seu parceiro diz 'eu quero ter relações (sexuais) com você', então ele não tem que fazer isso. Mas se ele faz, ele tem de usar preservativo. Caso contrário, ele cometerá um pecado", disse o cardeal belga a uma emissora da Holanda, no ano passado.
A declaração causou polêmica, porque contraria a opinião oficial do Vaticano. Para a cúpula da Igreja Católica, a camisinha promove a promiscuidade, embora o uso do preservativo previna a transmissão da Aids, doença que já matou mais de 20 milhões de pessoas no mundo.
O tablóide belga "La Dernière Heure" deu uma manchete de que a chance de o cardeal ser o próximo papa é de uma em 20. O jornal não revelou a origem da estimativa, mas argumentou que Danneels poderia vencer se os liberais e conservadores da hierarquia da Igreja Católica não chegassem a um acordo sobre os outros favoritos.
"As duas principais correntes da Igreja Católica devem ser confrontadas", disse, Jean-Pierre Delville, um professor de história da religião na Universidade Católica de Leuven.
Segundo os especialistas ouvidos pelo jornal belga, sem a formação de alianças entre os cardeais, não haverá maioria de votos para os candidatos da América do Sul nem da Itália. Nesse caso, o nome do cardeal belga poderia ganhar força e resolver um eventual impasse no conclave.
Com agências internacionais
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