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08/04/2005
-
07h43
da Folha Online
Milhares de pessoas e mais de 200 chefes de Estado e de governo participaram na manhã desta sexta-feira da missa dos funerais do papa João Paulo 2º. O corpo papa foi levado para o interior da basílica de São Pedro para os rituais finais, realizados apenas na presença de religiosos.
A missa, que durou duas horas e 25 minutos --e teve início às 10h15 (5h15 de Brasília)--, foi presidida pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger, e celebrada em conjunto por um corpo de cardeais.
O corpo do sumo pontífice será enterrado diretamente sob a terra, debaixo de uma lápide de mármore branco na cripta da basílica de São Pedro, no mesmo lugar onde ficou o corpo do papa João 23 (1958-63) até sua beatificação, em 2000. O caixão de cipreste será colocado dentro de outro de zinco e de um terceiro de carvalho.
A exemplo do início da missa, os sinos do Vaticano soaram em homenagem ao papa ao final da celebração. Durante a cerimônia houve a leitura de salmos e da liturgia da palavra, seguidos pelas palavras do cardeal.
Houve também a liturgia eucarística, em homenagem à última ceia de Cristo, e a comunhão, distribuída por centenas de sacerdotes, seguida do rito da última recomendação e do adeus.
O cardeal Camillo Ruini fez a súplica da Igreja Romana e a das igrejas orientais, segundo o rito bizantino. A missa terminou com uma oração do cardeal Ratzinger, que pediu a Deus que conceda "à igreja, privada de seu pastor, o consolo da fé e da esperança."
Aplausos
Sob aplausos e gritos de "santo, santo", a multidão que participou emocionada do funeral de João Paulo 2º interrompeu os ritos por alguns minutos, logo após a comunhão, pedindo a canonização do sumo pontífice.
Durante a homilia, Ratzinger foi interrompido por aplausos 13 vezes. "Agora [o papa] está diante da janela da casa do Senhor. Nos vê e nos abençoa", disse.
Com a voz embargada, ele lembrou a última aparição de João Paulo 2º. "Não esqueceremos nunca, o último domingo de Páscoa de sua vida, que o papa marcado pelo sofrimento apareceu na janela do palácio apostólico e deu pela última vez a benção 'urbi et orbi'", afirmou.
Com agências internacionais
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Milhares de pessoas e mais de 200 chefes de Estado e de governo participaram na manhã desta sexta-feira da missa dos funerais do papa João Paulo 2º. O corpo papa foi levado para o interior da basílica de São Pedro para os rituais finais, realizados apenas na presença de religiosos.
A missa, que durou duas horas e 25 minutos --e teve início às 10h15 (5h15 de Brasília)--, foi presidida pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger, e celebrada em conjunto por um corpo de cardeais.
O corpo do sumo pontífice será enterrado diretamente sob a terra, debaixo de uma lápide de mármore branco na cripta da basílica de São Pedro, no mesmo lugar onde ficou o corpo do papa João 23 (1958-63) até sua beatificação, em 2000. O caixão de cipreste será colocado dentro de outro de zinco e de um terceiro de carvalho.
A exemplo do início da missa, os sinos do Vaticano soaram em homenagem ao papa ao final da celebração. Durante a cerimônia houve a leitura de salmos e da liturgia da palavra, seguidos pelas palavras do cardeal.
Houve também a liturgia eucarística, em homenagem à última ceia de Cristo, e a comunhão, distribuída por centenas de sacerdotes, seguida do rito da última recomendação e do adeus.
O cardeal Camillo Ruini fez a súplica da Igreja Romana e a das igrejas orientais, segundo o rito bizantino. A missa terminou com uma oração do cardeal Ratzinger, que pediu a Deus que conceda "à igreja, privada de seu pastor, o consolo da fé e da esperança."
Aplausos
Sob aplausos e gritos de "santo, santo", a multidão que participou emocionada do funeral de João Paulo 2º interrompeu os ritos por alguns minutos, logo após a comunhão, pedindo a canonização do sumo pontífice.
Durante a homilia, Ratzinger foi interrompido por aplausos 13 vezes. "Agora [o papa] está diante da janela da casa do Senhor. Nos vê e nos abençoa", disse.
Com a voz embargada, ele lembrou a última aparição de João Paulo 2º. "Não esqueceremos nunca, o último domingo de Páscoa de sua vida, que o papa marcado pelo sofrimento apareceu na janela do palácio apostólico e deu pela última vez a benção 'urbi et orbi'", afirmou.
Com agências internacionais
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