Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/04/2005 - 10h02

Americano atingido em explosão no Egito morre devido a ferimentos

Publicidade

da Folha Online

Um turista americano, que ficou ferido na explosão que aconteceu ontem na cidade do Cairo (capital do Egito), morreu nesta sexta-feira, segundo a porta-voz da Embaixada dos EUA no país, Micaela Schweitzer-Bluhm.

Com a morte do turista americano, já são dois os turistas mortos na explosão. Além do americano, morreu também uma mulher francesa. Um outro homem morreu, suspeito de ser o autor do atentado. As identidades dos mortos ainda não foram divulgadas pela polícia egípcia.

Outros três americanos estavam entre os 18 feridos na explosão, ocorrida no mercado de Khan al Khalili, o mais movimentado da capital egípcia, ao lado da mesquita de Al Azhar --a mais importante do Cairo. A bomba estava recheada de pregos.

"Um dos americanos feridos morreu em decorrência dos ferimentos recebidos na explosão", disse a porta-voz. Entre os feridos, há um homem francês cuja condição é grave, disse o ministro do Turismo do Egito, Ahmed El Maghraby. O americano que morreu hoje tinha cerca de 20 anos, disse Maghraby.

Ainda não houve reivindicação pela autoria do atentado. Segundo testemunhas, pode ter sido realizado por um homem que estava em uma motocicleta. Nos anos 90 uma onda de ataques terroristas atingiu o Egito. O mais grave ocorreu em Luxor (sul do país), em 1997, deixando 58 turistas mortos.

Maghraby tentou acalmar os turistas ainda no país. "Esses atos são totalmente inaceitáveis por qualquer ser humano, mas acontecem e a vida tem de continuar. Não devemos nos intimidar e perder nosso direito de circular livremente."

A Embaixada dos EUA no Egito emitiu um comunicado alertando os cidadãos americanos no país para se manterem longe do mercado de Khan al Khalili e serem cautelosos ao circularem pelo Cairo.

A Irmandade Muçulmana, maior grupo muçulmano do Egito (considerado ilegal em 1954) condenou o atentado e disse que isso não deve ser usado para "desencaminhar" o movimento reformista no país.

"Esse ato covarde não reflete de jeito nenhum a atitude do povo egípcio", disse o líder da irmandade, Mohammed Mahdi Akef. "Pedimos ao nosso povo para se unir contra tais atos, que são estranhos à natureza do povo egípcio."

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre atentados a bomba
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página