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15/04/2005 - 12h49

Igreja tem 36 antipapas reconhecidos

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da France Presse, no Vaticano

Além dos 264 pontífices que ocuparam o trono de Pedro ao longo de 2.000 anos de história do catolicismo, existem outros 36 antipapas "reconhecidos" pela Igreja Católica. Antipapa é aquele que, elevado ao papado de modo não-canônico, atribui a si mesmo a dignidade e a autoridade papal.

Apesar de estes personagens não terem alcançado a dignidade pontifícia, a igreja considera oportuno conservá-los na memória, porque em torno deles houve momentos e movimentos que marcaram seu caminho.

Isto aconteceu por exemplo com a eleição em 20 de setembro de 1378 do antipapa Clemente 7º, frente a Urbano 6º, que deu origem à Grande Cisão do Ocidente de 1378 a 1417.

O fenômeno dos antipapas começou a tomar corpo a partir do ano 200 e esteve muito presente até o ano 1000, diminuindo gradualmente até mediados de 1400.

Vários inclusive foram eleitos legitimamente papas e alguns se tornaram santos, como o sacerdote romano Hipólito, antipapa de 217 a 235, o primeiro da história a se tornar um legítimo chefe da Igreja Católica, assumindo o nome da Calixto por motivos doutrinais.

O último antipapa foi um expoente da Casa de Sabóia, Félix 5º, eleito no Concílio da Basiléia contra Eugênio 4º, em 24 de julho de 1440. Depois foi deposto nesse mesmo concílio. Submeteu-se ao papa Nicolau 5º, sendo nomeado cardeal.

Além da lista dos 36 antipapas "autênticos" existiram outros sete "duvidosos", nove indevidamente chamados assim e dois que nem sequer são reconhecidos como tais.


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