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18/04/2005
-
08h11
RODRIGO WERNECK
Colaboração para a Folha Online, em Roma
Depois de aglomerações para ver o corpo e a tumba do papa João Paulo 2º, uma nova fila formou-se nesta segunda-feira na praça São Pedro, no Vaticano.
Desta vez sem qualquer motivação religiosa, a espera de até três horas era para comprar o selo postal da série especial lançada pela Santa Sé sempre que um pontífice morre. No fim da manhã desta segunda-feira, a publicação se esgotou.
Uma raridade entre colecionadores, o selo tem tiragem limitada, de 700 mil unidades, e sua venda costuma ser suspensa imediatamente após a escolha de um novo papa. Com a proximidade do conclave, a procura pela publicação aumentou nas três agências do correio do Vaticano.
O colecionador alemão Kay Zigmevmann trouxe sua mulher e os dois filhos de Berlim para conhecer Roma, mas não esconde o real motivo da viagem. Há muito ele esperava para comprar o selo do Vaticano. "Tenho mais de 2.000 selos na coleção, mas este será o mais valioso de todos. Não podia perder esta oportunidade e acabei trazendo a família junto para fazermos turismo", disse.
Com um design simples, em que se destaca a inscrição "Sede Vacante", o selo custa entre 0,60 e 0,82 centavos de euros (aproximadamente R$ 2,50), conforme o modelo escolhido --são três as opções disponíveis, com variações apenas de cores.
No sábado (16), cerca de 400 pessoas aguardavam sua vez para entrar na agência do correio localizada ao lado do Palácio Apostólico, onde fica o apartamento papal. A francesa Karine Pores, moradora de Roma, enfrentou a fila apostando na valorização dos selos futuramente.
"Vou postá-los para os meus pais, em Paris, e direi a eles para guardarem bem. Afinal, podemos vendê-los no futuro caso precisemos de dinheiro. Certamente os selos estarão valorizados em pouco tempo", disse.
Já uma italiana que se identificou somente como Carla entrou na fila a pedido de um amigo colecionador da cidade de Nápoles. Ela disse que vai entregar os selos em mãos por temer o extravio da "raridade". "Funcionários do correio costumam arrancar [dos pacotes] estes selos raros. Por isso, meu amigo virá busca-los."
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Fiés formam fila para comprar selo no Vaticano
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Colaboração para a Folha Online, em Roma
Depois de aglomerações para ver o corpo e a tumba do papa João Paulo 2º, uma nova fila formou-se nesta segunda-feira na praça São Pedro, no Vaticano.
Desta vez sem qualquer motivação religiosa, a espera de até três horas era para comprar o selo postal da série especial lançada pela Santa Sé sempre que um pontífice morre. No fim da manhã desta segunda-feira, a publicação se esgotou.
Uma raridade entre colecionadores, o selo tem tiragem limitada, de 700 mil unidades, e sua venda costuma ser suspensa imediatamente após a escolha de um novo papa. Com a proximidade do conclave, a procura pela publicação aumentou nas três agências do correio do Vaticano.
O colecionador alemão Kay Zigmevmann trouxe sua mulher e os dois filhos de Berlim para conhecer Roma, mas não esconde o real motivo da viagem. Há muito ele esperava para comprar o selo do Vaticano. "Tenho mais de 2.000 selos na coleção, mas este será o mais valioso de todos. Não podia perder esta oportunidade e acabei trazendo a família junto para fazermos turismo", disse.
Com um design simples, em que se destaca a inscrição "Sede Vacante", o selo custa entre 0,60 e 0,82 centavos de euros (aproximadamente R$ 2,50), conforme o modelo escolhido --são três as opções disponíveis, com variações apenas de cores.
No sábado (16), cerca de 400 pessoas aguardavam sua vez para entrar na agência do correio localizada ao lado do Palácio Apostólico, onde fica o apartamento papal. A francesa Karine Pores, moradora de Roma, enfrentou a fila apostando na valorização dos selos futuramente.
"Vou postá-los para os meus pais, em Paris, e direi a eles para guardarem bem. Afinal, podemos vendê-los no futuro caso precisemos de dinheiro. Certamente os selos estarão valorizados em pouco tempo", disse.
Já uma italiana que se identificou somente como Carla entrou na fila a pedido de um amigo colecionador da cidade de Nápoles. Ela disse que vai entregar os selos em mãos por temer o extravio da "raridade". "Funcionários do correio costumam arrancar [dos pacotes] estes selos raros. Por isso, meu amigo virá busca-los."
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