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19/04/2005
-
14h24
da Folha Online
O cardeal alemão Joseph Ratzinger, 78, eleito hoje papa, condena a homossexualidade ["uma depravação e uma ameaça à família e à estabilidade da sociedade"] e a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo. Ultraconservador, ele preparou em 2003 uma campanha mundial contra a legalização da união civil homossexual e pediu aos políticos católicos de todo o mundo que se pronunciem de forma "clara e incisiva" contra as leis que favorecem casamentos gays.
A visão do Vaticano, sob a influência de Ratzinger, considera a homossexualidade como "um fenômeno moral e social inquietante", que se torna cada vez mais "preocupante" nos países nos quais já se concedeu ou se tem a intenção de conceder o reconhecimento legal às uniões homossexuais.
"Os gays brasileiros estão em choque. Depois da eleição de Severino Cavalcanti na Câmara dos Deputados, a eleição do teólogo mais intolerante e anti-homossexual na história recente da igreja nos leva a duas conclusões: ou o Espírito Santo está caduco ou seremos beneficiados com a lógica do 'quanto pior, melhor', disse Luiz Mott, antropólogo e fundador do GGB (Grupo Gay da Bahia).
Ele afirmou ainda que se Bento 16 mantiver a mesma postura homofóbica, "certamente os setores progressistas da igreja tomarão a defesa dos homossexuais".
Pedofilia
"Não existe qualquer fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e os desígnios de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, enquanto que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural", afirma o texto da campanha mundial do Vaticano.
No auge dos escândalos de pedofilia envolvendo padres norte-americanos, Ratzinger disse que era uma "campanha maquinada" a "constante presença na imprensa de pecados de padres católicos".
Ratzinger também é contra o sacerdócio das mulheres e a comunhão aos divorciados que voltarem a se casar.
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Ultraconservador, novo papa condena gays e adoção
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O cardeal alemão Joseph Ratzinger, 78, eleito hoje papa, condena a homossexualidade ["uma depravação e uma ameaça à família e à estabilidade da sociedade"] e a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo. Ultraconservador, ele preparou em 2003 uma campanha mundial contra a legalização da união civil homossexual e pediu aos políticos católicos de todo o mundo que se pronunciem de forma "clara e incisiva" contra as leis que favorecem casamentos gays.
A visão do Vaticano, sob a influência de Ratzinger, considera a homossexualidade como "um fenômeno moral e social inquietante", que se torna cada vez mais "preocupante" nos países nos quais já se concedeu ou se tem a intenção de conceder o reconhecimento legal às uniões homossexuais.
"Os gays brasileiros estão em choque. Depois da eleição de Severino Cavalcanti na Câmara dos Deputados, a eleição do teólogo mais intolerante e anti-homossexual na história recente da igreja nos leva a duas conclusões: ou o Espírito Santo está caduco ou seremos beneficiados com a lógica do 'quanto pior, melhor', disse Luiz Mott, antropólogo e fundador do GGB (Grupo Gay da Bahia).
Ele afirmou ainda que se Bento 16 mantiver a mesma postura homofóbica, "certamente os setores progressistas da igreja tomarão a defesa dos homossexuais".
Pedofilia
"Não existe qualquer fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e os desígnios de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, enquanto que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural", afirma o texto da campanha mundial do Vaticano.
No auge dos escândalos de pedofilia envolvendo padres norte-americanos, Ratzinger disse que era uma "campanha maquinada" a "constante presença na imprensa de pecados de padres católicos".
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