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20/04/2005 - 12h13

Mais de dez mil saem às ruas contra presidente no Equador

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da Folha Online

Manifestantes continuaram na noite desta terça-feira os protestos pedindo pela saída do presidente do Equador, Lucio Gutiérrez, na capital Quito. Segundo o jornal "La Hora", a manifestação, pacífica, terminou com a intervenção agressiva da tropa de choque da polícia equatoriana, que resultou em uma morte.

As pessoas que participavam dos protestos iniciaram uma caminhada em uma das avenidas da capital, com o objetivo de chegar até o Palácio Carondelet, sede do governo equatoriano.

Logo no início, os policiais começaram a tentar reprimir a manifestação, lançando jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo sobre os manifestantes, que responderam atirando pedras.

Morte

Segundo o "La Hora", várias pessoas sofreram com princípio de asfixia causado pelo gás lacrimogêneo. A rede de TV Ecuavisa informou que o fotógrafo chileno Julio Augusto García, 54, do jornal "La Bocina", morreu de parada cardiorrespiratória devido ao gás.

O protesto foi convocado pelo radialista e partidário da oposição --que pede pela renúncia de Gutiérrez-- Paco Velasco, da rádio La Luna.

Quando os manifestantes chegaram mais perto do palácio, a polícia montada os impediu de passar.

Na tarde desta terça-feira, a polícia já tinha terminado com um protesto de estudantes, que estava acontecendo próximo à universidade central de Quito. Eles também pediam pela renúncia do presidente.

Favoráveis

Mais de 1.500 indígenas, membros da Federação de Indígenas Evangélicos (Feine), também fizeram um protesto em Quito nesta terça-feira, segundo o "La Hora", para apoiar o presidente.

Mas o suporte ao presidente Gutiérrez não é uma questão unânime entre os indígenas. Líderes do movimento Pachakutik anunciaram, por meio de um comunicado à imprensa, que vão pedir ao Congresso Nacional a destituição de Gutiérrez por causa da instabilidade política e judiciária que tomaram conta do país.

Segundo a Rádio Quito, autoridades do Equador se reuniram nesta quarta-feira no Ministério da Defesa, para decidir se vão seguir apoiando o presidente Gutiérrez.

Com agências internacionais

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