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21/04/2005
-
11h16
da Folha de S.Paulo
Branca ou preta? O mistério envolvendo a fumaça quase sempre cinza que confundiu os presentes à praça de São Pedro nas três ocasiões em que a chaminé funcionou durante o conclave tem uma explicação: havia duas fornalhas em ação na capela Sistina.
Segundo d. Cláudio Hummes, a primeira fornalha queimava os votos. A segunda, acionada pouco depois, queimava os produtos químicos escolhidos para reforçar o negro ou o branco.
Isso explica por que, encerrada a quarta votação do conclave, a que escolheu Joseph Ratzinger, houve um rolo de fumaça negra antes de o branco dominar, confundindo os fiéis --que ainda por cima ficaram em dúvidas pela demora do Vaticano em tocar os sinos da basílica de São Pedro, novidade introduzida para confirmar que "Habemus papam" justamente após uma dúbia fumaça cinza na escolha de João Paulo 2º em 1978.
Obedecendo o juramento de não falar sobre o conclave, os cardeais brasileiros foram econômicos, diferentemente do colega alemão que confirmou que a comemoração foi com bolo e champanhe na noite de ontem.
D. Geraldo Majella Agnelo disse apenas que a capela Sistina tem uma acústica péssima, o que o obrigaria a ler uma transcrição da homilia em latim de Bento 16.
Outra curiosidade: nenhum cardeal ouviu a confusão na praça de São Pedro a cada uma das "fumatas". "Estávamos realmente isolados", disse d. José Freire Falcão, que afirmou ter gostado muito das cerimônias religiosas antes de cada votação. "Foi emocionante, todos estavam muito serenos", disse.
Na Casa de Santa Marta, o colégio usado pelo Vaticano para hospedar os membros do Colégio Cardinalício, o medo de que a calefação não estivesse funcionando, já que tecnicamente não é inverno, embora o frio caia para abaixo de 10°C à noite em Roma, não se confirmou. "Lá tinha, aqui no Colégio Pio Brasileiro, não", brincou d. Cláudio.
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D. Cláudio esclarece "mistério" da fumaça
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Branca ou preta? O mistério envolvendo a fumaça quase sempre cinza que confundiu os presentes à praça de São Pedro nas três ocasiões em que a chaminé funcionou durante o conclave tem uma explicação: havia duas fornalhas em ação na capela Sistina.
Segundo d. Cláudio Hummes, a primeira fornalha queimava os votos. A segunda, acionada pouco depois, queimava os produtos químicos escolhidos para reforçar o negro ou o branco.
Isso explica por que, encerrada a quarta votação do conclave, a que escolheu Joseph Ratzinger, houve um rolo de fumaça negra antes de o branco dominar, confundindo os fiéis --que ainda por cima ficaram em dúvidas pela demora do Vaticano em tocar os sinos da basílica de São Pedro, novidade introduzida para confirmar que "Habemus papam" justamente após uma dúbia fumaça cinza na escolha de João Paulo 2º em 1978.
Obedecendo o juramento de não falar sobre o conclave, os cardeais brasileiros foram econômicos, diferentemente do colega alemão que confirmou que a comemoração foi com bolo e champanhe na noite de ontem.
D. Geraldo Majella Agnelo disse apenas que a capela Sistina tem uma acústica péssima, o que o obrigaria a ler uma transcrição da homilia em latim de Bento 16.
Outra curiosidade: nenhum cardeal ouviu a confusão na praça de São Pedro a cada uma das "fumatas". "Estávamos realmente isolados", disse d. José Freire Falcão, que afirmou ter gostado muito das cerimônias religiosas antes de cada votação. "Foi emocionante, todos estavam muito serenos", disse.
Na Casa de Santa Marta, o colégio usado pelo Vaticano para hospedar os membros do Colégio Cardinalício, o medo de que a calefação não estivesse funcionando, já que tecnicamente não é inverno, embora o frio caia para abaixo de 10°C à noite em Roma, não se confirmou. "Lá tinha, aqui no Colégio Pio Brasileiro, não", brincou d. Cláudio.
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