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23/04/2005
-
09h12
da Folha Online
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, formou uma nova coalizão de centro-direita para governar a Itália, segundo um porta-voz da Presidência italiana. Os novos ministros devem assumir seus cargos ainda neste sábado.
O anúncio põe fim --ao menos por enquanto-- à turbulência política pela qual passou a Itália nas últimas semanas, e dá novo fôlego ao governo Berlusconi para tentar tirar o país da estagnação econômica antes das eleições parlamentares, que devem ocorrer em 2006.
Berlusconi nomeou como novo vice-presidente do Conselho de Ministros Giulio Tremonti, que foi pressionado a renunciar ao cargo de ministro da Economia e Finanças em julho do ano passado por seu inimigo político, Gianfranco Fini, da Aliança Nacional.
Tremonti é uma das principais lideranças do Forza Italia --partido de Berlusconi.
Para a pasta da Cultura, foi escolhido Rocco Buttiglione, da União Democrata Cristã (UDC, centro), ex-ministro para Assuntos Europeus. Para o Ministério da Saúde, Berlusconi escolheu Francesco Storace, da Forza Italia. O ministério da Indústria será comandado por Claudio Scajola (Forza Italia), ex-ministro do Interior.
Permanecerão nos cargos Gianfranco Fini, ministro das Relações Exteriores [que ficará na vice-presidência do Conselho de Ministros, partilhada com Tremonti], e o da Economia e Finanças, Domenico Siniscalco.
O presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, havia encarregado Berlusconi, ontem, de formar um novo governo.
O primeiro-ministro se demitiu na quarta-feira para se alinhar às exigências de dois partidos de sua coalizão: os centristas da UDC e a Aliança Nacional (direita conservadora), que exigiam mudanças radicais depois da derrota eleitoral. Berlusconi, no entanto, manteve-se à frente do governo a pedido do próprio presidente.
Crise
Berlusconi enfrenta a pior crise de seu governo, em quatro anos de mandato.
Na semana passada, o UDC anunciou que quatro ministros filiados ao partidos deixariam o gabinete. Ele também pediu que Berlusconi formasse uma nova plataforma de governo, e abandonou a coalizão partidária.
O Novo Partido Socialista também deixou o governo na semana passada.
A coalizão do atual primeiro-ministro chegou ao poder em 2001, e Berlusconi sempre afirmou que seu gabinete seria o primeiro após Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a completar os cinco anos de mandato.
Com agências internacionais
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, formou uma nova coalizão de centro-direita para governar a Itália, segundo um porta-voz da Presidência italiana. Os novos ministros devem assumir seus cargos ainda neste sábado.
O anúncio põe fim --ao menos por enquanto-- à turbulência política pela qual passou a Itália nas últimas semanas, e dá novo fôlego ao governo Berlusconi para tentar tirar o país da estagnação econômica antes das eleições parlamentares, que devem ocorrer em 2006.
23.abr.2005/AP |
Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália |
Tremonti é uma das principais lideranças do Forza Italia --partido de Berlusconi.
Para a pasta da Cultura, foi escolhido Rocco Buttiglione, da União Democrata Cristã (UDC, centro), ex-ministro para Assuntos Europeus. Para o Ministério da Saúde, Berlusconi escolheu Francesco Storace, da Forza Italia. O ministério da Indústria será comandado por Claudio Scajola (Forza Italia), ex-ministro do Interior.
Permanecerão nos cargos Gianfranco Fini, ministro das Relações Exteriores [que ficará na vice-presidência do Conselho de Ministros, partilhada com Tremonti], e o da Economia e Finanças, Domenico Siniscalco.
O presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, havia encarregado Berlusconi, ontem, de formar um novo governo.
O primeiro-ministro se demitiu na quarta-feira para se alinhar às exigências de dois partidos de sua coalizão: os centristas da UDC e a Aliança Nacional (direita conservadora), que exigiam mudanças radicais depois da derrota eleitoral. Berlusconi, no entanto, manteve-se à frente do governo a pedido do próprio presidente.
Crise
Berlusconi enfrenta a pior crise de seu governo, em quatro anos de mandato.
Na semana passada, o UDC anunciou que quatro ministros filiados ao partidos deixariam o gabinete. Ele também pediu que Berlusconi formasse uma nova plataforma de governo, e abandonou a coalizão partidária.
O Novo Partido Socialista também deixou o governo na semana passada.
A coalizão do atual primeiro-ministro chegou ao poder em 2001, e Berlusconi sempre afirmou que seu gabinete seria o primeiro após Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a completar os cinco anos de mandato.
Com agências internacionais
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