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29/04/2005
-
11h36
da Folha Online
O dirigente palestino Marwan Barghouti, condenado à prisão perpétua em Israel e considerado o "herdeiro político" do líder Iasser Arafat, morto em 11 de novembro último, afirmou nesta sexta-feira que a retirada das colônias judaicas de Gaza e da Cisjordânia "são parciais", e não irão "trazer paz e estabilidade" à região.
Em uma entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera", Barghouti, líder do Fatah --o maior partido político palestino-- também afirmou que os militantes dos grupos extremistas palestinos "não tiveram retorno" à sua adesão ao acordo de cessar-fogo entre palestinos e israelenses, realizado em 8 de fevereiro último, em Sharm el Sheikh (Egito).
"O que tivemos em retorno [pela trégua]? Novas colônias, um cerco, postos de patrulhamento, e ainda milhares de prisioneiros [palestinos] estão nas prisões [israelenses]", disse Barghouti.
Paz
A maioria dos grupos extremistas concordou com o acordo de paz, mas vários incidentes ocorreram nos últimos meses, envolvendo palestinos e israelenses.
Nesta quinta-feira, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que irá tratar com "mão de ferro" qualquer um que violar a trégua, e pediu que a calma permaneça durante a retirada israelense.
O governo de Israel planeja retirar 21 assentamentos da faixa de Gaza e outros quatro da Cisjordânia durante o segundo semestre deste ano.
"A retirada [israelense] de Gaza não foi conseguida graças à esperteza dos negociadores, e sim pelos braços dos militantes", disse ele ao jornal italiano.
Barghouti também disse apoiar os esforços de Abbas em "aplicar sanções severas" contra a corrupção no país após a morte de Arafat, e pediu para que o líder palestino termine a reforma "em um ano".
"Se ele levar o plano de reforma adiante, estarei com ele, como a maioria dos palestinos", afirmou o dirigente. "Mas temos que ter compromissos, e não pode haver exceções."
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada israelense
Leia o que já foi publicado sobre Marwan Barghouti
"Herdeiro de Arafat" diz que retirada israelense "não traz paz"
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O dirigente palestino Marwan Barghouti, condenado à prisão perpétua em Israel e considerado o "herdeiro político" do líder Iasser Arafat, morto em 11 de novembro último, afirmou nesta sexta-feira que a retirada das colônias judaicas de Gaza e da Cisjordânia "são parciais", e não irão "trazer paz e estabilidade" à região.
Em uma entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera", Barghouti, líder do Fatah --o maior partido político palestino-- também afirmou que os militantes dos grupos extremistas palestinos "não tiveram retorno" à sua adesão ao acordo de cessar-fogo entre palestinos e israelenses, realizado em 8 de fevereiro último, em Sharm el Sheikh (Egito).
"O que tivemos em retorno [pela trégua]? Novas colônias, um cerco, postos de patrulhamento, e ainda milhares de prisioneiros [palestinos] estão nas prisões [israelenses]", disse Barghouti.
Paz
A maioria dos grupos extremistas concordou com o acordo de paz, mas vários incidentes ocorreram nos últimos meses, envolvendo palestinos e israelenses.
Nesta quinta-feira, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que irá tratar com "mão de ferro" qualquer um que violar a trégua, e pediu que a calma permaneça durante a retirada israelense.
O governo de Israel planeja retirar 21 assentamentos da faixa de Gaza e outros quatro da Cisjordânia durante o segundo semestre deste ano.
"A retirada [israelense] de Gaza não foi conseguida graças à esperteza dos negociadores, e sim pelos braços dos militantes", disse ele ao jornal italiano.
Barghouti também disse apoiar os esforços de Abbas em "aplicar sanções severas" contra a corrupção no país após a morte de Arafat, e pediu para que o líder palestino termine a reforma "em um ano".
"Se ele levar o plano de reforma adiante, estarei com ele, como a maioria dos palestinos", afirmou o dirigente. "Mas temos que ter compromissos, e não pode haver exceções."
Com agências internacionais
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