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29/04/2005
-
14h32
da Folha Online
O líder opositor taiwanês Lien Chan, presidente do partido nacionalista Kuomintang (KMT), reuniu-se nesta sexta-feira com o presidente chinês, Hu Jintao, para tratar do fim da tensão entre Taiwan e China. O governo taiwanês criticou o encontro entre os dois líderes, e afirmou que não vai participar de nenhuma negociação.
Em uma cerimônia realizada no Grande Salão do Povo, em Pequim, Jintao e Chan deram as mãos. Após duas horas de reunião, os dois líderes divulgaram um comunicado afirmando que irão trabalhar juntos para tentar pôr um fim às hostilidades entre os dois governos.
O presidente chinês afirmou que as duas regiões devem ter como foco a "paz, estabilidade e desenvolvimento para o futuro".
Em resposta, Chan afirmou que "qualquer confronto deve ser evitado" e os dois governos devem partir para uma "reconciliação".
É a primeira vez que uma visita desse tipo acontece desde que os nacionalistas foram derrotados pelos comunistas, quando estes ascenderam ao poder por meio de uma revolução socialista na China continental em 1949, ano marcado pela separação de Taiwan da China.
O governo chinês considera Taiwan uma 'Província rebelde' [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
"Chefe de Estado"
A visita de Chan à China começou nesta terça-feira, e ele tem sido tratado como um "chefe de Estado" pelas autoridades do continente. A atitude tem irritado o presidente de Taiwan, Chen Shiu-bian.
O governo de Taiwan afirmou reiteradas vezes durante esta semana que nada mudou nas relações com a China, e que Chan "falhou em persuadir as autoridades chinesas reconhecer a soberania da região".
As tensões entre as duas regiões aumentam desde março, quando Pequim editou uma lei anti-secessão, que permite uma ação militar se Taiwan declarar a sua independência formalmente.
Em 26 de março último, um protesto contra a China levou 1 milhão de taiwaneses às ruas.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lei anti-secessão
Leia o que já foi publicado sobre as relações entre China e Taiwan
Líderes de Taiwan e China têm encontro histórico
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O líder opositor taiwanês Lien Chan, presidente do partido nacionalista Kuomintang (KMT), reuniu-se nesta sexta-feira com o presidente chinês, Hu Jintao, para tratar do fim da tensão entre Taiwan e China. O governo taiwanês criticou o encontro entre os dois líderes, e afirmou que não vai participar de nenhuma negociação.
Em uma cerimônia realizada no Grande Salão do Povo, em Pequim, Jintao e Chan deram as mãos. Após duas horas de reunião, os dois líderes divulgaram um comunicado afirmando que irão trabalhar juntos para tentar pôr um fim às hostilidades entre os dois governos.
O presidente chinês afirmou que as duas regiões devem ter como foco a "paz, estabilidade e desenvolvimento para o futuro".
Em resposta, Chan afirmou que "qualquer confronto deve ser evitado" e os dois governos devem partir para uma "reconciliação".
É a primeira vez que uma visita desse tipo acontece desde que os nacionalistas foram derrotados pelos comunistas, quando estes ascenderam ao poder por meio de uma revolução socialista na China continental em 1949, ano marcado pela separação de Taiwan da China.
O governo chinês considera Taiwan uma 'Província rebelde' [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
"Chefe de Estado"
A visita de Chan à China começou nesta terça-feira, e ele tem sido tratado como um "chefe de Estado" pelas autoridades do continente. A atitude tem irritado o presidente de Taiwan, Chen Shiu-bian.
O governo de Taiwan afirmou reiteradas vezes durante esta semana que nada mudou nas relações com a China, e que Chan "falhou em persuadir as autoridades chinesas reconhecer a soberania da região".
As tensões entre as duas regiões aumentam desde março, quando Pequim editou uma lei anti-secessão, que permite uma ação militar se Taiwan declarar a sua independência formalmente.
Em 26 de março último, um protesto contra a China levou 1 milhão de taiwaneses às ruas.
Com agências internacionais
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