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29/04/2005
-
17h29
da Folha Online
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, termina nesta sexta-feira uma visita oficial à Cuba, após realizar uma série de acordos políticos e econômicos com seu colega Fidel Castro. Os dois presidentes também anunciaram o lançamento da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), projeto que prevê a criação de um bloco econômico na região.
O ambicioso projeto da Alba --que prevê uma integração política e econômica da região, com forte oposição ao neoliberalismo e à globalização, foi proposto por Chávez em contraposição à Alca (Área Livre de Comércio das Américas). O projeto do bloco econômico exclui totalmente a participação dos Estados Unidos.
Castro e Chávez declaram que a Alca "é inviável", e apoiaram "uma verdadeira integração latino-americana e caribenha baseada na justiça social". Os dois líderes também se comprometeram a "fazer a realidade", quando lançaram as bases para a Alba em um evento realizado na capital cubana, Havana, em dezembro passado.
"É incrível que conseguimos [lançar o projeto] em apenas quatro meses e 15 dias", afirmou Castro. "Vamos demonstrar o que é uma integração verdadeiramente justa, libertadora, uma integração em benefício dos povos."
Chávez chegou em Havana na noite desta quarta-feira, e realiza sua décima segunda visita a Cuba, desde que assumiu a Presidência da Venezuela, em 1999.
Acordos
Em 48 horas, os dois líderes assistiram a inauguração de uma sede da estatal petrolífera Petróleos de Venezuela (PDVSA), e de uma sucursal do Banco Industrial de Venezuela (BIV), em Havana. Também visitaram uma exposição de produtos venezuelanos e acompanharam reuniões para a realização de 49 acordos bilaterais em diversas áreas, que vão funcionar como uma espécie de "embrião" à Alba.
Um dos acordos estipula que o governo cubano não vai taxar nenhum produto venezuelano que seja adquirido por meio da Alba. Também foram feitas parcerias para o desenvolvimento do setor petroleiro cubano, que contará com a supervisão técnica e financeira da PDVSA, e contratos de compra que Cuba realizará da empresa venezuelana no valor de US$ 412 milhões.
A nova filial da petrolífera venezuelana vai ajudar o governo cubano na exploração, exportação, importação e comercialização de hidrocarburetos e seus derivados, assim como o transporte e armazenamento do petróleo.
A sucursal do BIV irá dispor, no seu primeiro ano de operações, um capital de US$ 400 milhões, que vai financiar o intercâmbio comercial entre os dois países.
Uma declaração conjunta das duas autoridades, divulgada nesta sexta-feira, afirmou que a Alba "não funcionará com critérios mercantilistas nem interesses egoístas de ganância empresarial, ou benefício nacional em prejuízo de outros povos."
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fidel Castro
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Leia o que já foi publicado sobre a Alca
Chávez termina hoje visita oficial a Cuba
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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, termina nesta sexta-feira uma visita oficial à Cuba, após realizar uma série de acordos políticos e econômicos com seu colega Fidel Castro. Os dois presidentes também anunciaram o lançamento da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), projeto que prevê a criação de um bloco econômico na região.
O ambicioso projeto da Alba --que prevê uma integração política e econômica da região, com forte oposição ao neoliberalismo e à globalização, foi proposto por Chávez em contraposição à Alca (Área Livre de Comércio das Américas). O projeto do bloco econômico exclui totalmente a participação dos Estados Unidos.
Castro e Chávez declaram que a Alca "é inviável", e apoiaram "uma verdadeira integração latino-americana e caribenha baseada na justiça social". Os dois líderes também se comprometeram a "fazer a realidade", quando lançaram as bases para a Alba em um evento realizado na capital cubana, Havana, em dezembro passado.
"É incrível que conseguimos [lançar o projeto] em apenas quatro meses e 15 dias", afirmou Castro. "Vamos demonstrar o que é uma integração verdadeiramente justa, libertadora, uma integração em benefício dos povos."
Chávez chegou em Havana na noite desta quarta-feira, e realiza sua décima segunda visita a Cuba, desde que assumiu a Presidência da Venezuela, em 1999.
Acordos
Em 48 horas, os dois líderes assistiram a inauguração de uma sede da estatal petrolífera Petróleos de Venezuela (PDVSA), e de uma sucursal do Banco Industrial de Venezuela (BIV), em Havana. Também visitaram uma exposição de produtos venezuelanos e acompanharam reuniões para a realização de 49 acordos bilaterais em diversas áreas, que vão funcionar como uma espécie de "embrião" à Alba.
Um dos acordos estipula que o governo cubano não vai taxar nenhum produto venezuelano que seja adquirido por meio da Alba. Também foram feitas parcerias para o desenvolvimento do setor petroleiro cubano, que contará com a supervisão técnica e financeira da PDVSA, e contratos de compra que Cuba realizará da empresa venezuelana no valor de US$ 412 milhões.
A nova filial da petrolífera venezuelana vai ajudar o governo cubano na exploração, exportação, importação e comercialização de hidrocarburetos e seus derivados, assim como o transporte e armazenamento do petróleo.
A sucursal do BIV irá dispor, no seu primeiro ano de operações, um capital de US$ 400 milhões, que vai financiar o intercâmbio comercial entre os dois países.
Uma declaração conjunta das duas autoridades, divulgada nesta sexta-feira, afirmou que a Alba "não funcionará com critérios mercantilistas nem interesses egoístas de ganância empresarial, ou benefício nacional em prejuízo de outros povos."
Com agências internacionais
Especial
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