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01/05/2005
-
09h14
CAROLINA VILA-NOVA
da Folha de S.Paulo
Os EUA definiram o que chamam de "populismo radical" como uma possível porta de entrada do terrorismo na América Latina, e, portanto, como uma das ameaças à segurança regional.
A tese do governo americano pode ser resumida da seguinte maneira: governos e movimentos populares com essa característica, como o de Hugo Chávez, na Venezuela, tendem a solapar instituições democráticas e formas de representação popular, além de não responder às demandas sócio-econômicas da população; a combinação desses fatores cria instabilidade e favorece o surgimento de grupos subversivos.
Curiosamente, a tese apareceu sintetizada não pelo Departamento de Estado dos EUA, encarregado da formulação da política externa do país, mas por um comando militar, que qualificou o chamado populismo radical como uma das ameaças na região no século 21, ao lado de questões como o terrorismo transnacional --número um da lista--, o narcoterrorismo e a lavagem de dinheiro, entre outras.
"Estamos vendo que as instituições democráticas na região estão sendo minadas por movimentos populistas, e o perigo é maior quando as lideranças políticas eleitas utilizam o apoio popular que obtiveram para minar ainda mais essas instituições. Temos visto também que essas democracias têm falhado em atender às demandas das classes marginalizadas", disse o coronel David McWilliams, diretor de Relações Públicas do Comando Sul do Exército americano, em nota à imprensa estrangeira em Miami, na Flórida. O Comando Sul é responsável por 30 países de América do Sul, Central e Caribe.
"Essa subversão da democracia não é apenas uma questão política, já que põe em risco a segurança e a estabilidade dos governos, num ambiente em que podem florescer guerrilhas urbanas e grupos terroristas", concluiu.
A jornalista Carolina Vila-Nova viajou aos EUA e à Colômbia a convite do Departamento de Estado dos EUA
Especial
Leia o que já foi publicado sobre populismo na América Latina
Populismo radical favorece o terrorismo, alertam EUA
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da Folha de S.Paulo
Os EUA definiram o que chamam de "populismo radical" como uma possível porta de entrada do terrorismo na América Latina, e, portanto, como uma das ameaças à segurança regional.
A tese do governo americano pode ser resumida da seguinte maneira: governos e movimentos populares com essa característica, como o de Hugo Chávez, na Venezuela, tendem a solapar instituições democráticas e formas de representação popular, além de não responder às demandas sócio-econômicas da população; a combinação desses fatores cria instabilidade e favorece o surgimento de grupos subversivos.
Curiosamente, a tese apareceu sintetizada não pelo Departamento de Estado dos EUA, encarregado da formulação da política externa do país, mas por um comando militar, que qualificou o chamado populismo radical como uma das ameaças na região no século 21, ao lado de questões como o terrorismo transnacional --número um da lista--, o narcoterrorismo e a lavagem de dinheiro, entre outras.
"Estamos vendo que as instituições democráticas na região estão sendo minadas por movimentos populistas, e o perigo é maior quando as lideranças políticas eleitas utilizam o apoio popular que obtiveram para minar ainda mais essas instituições. Temos visto também que essas democracias têm falhado em atender às demandas das classes marginalizadas", disse o coronel David McWilliams, diretor de Relações Públicas do Comando Sul do Exército americano, em nota à imprensa estrangeira em Miami, na Flórida. O Comando Sul é responsável por 30 países de América do Sul, Central e Caribe.
"Essa subversão da democracia não é apenas uma questão política, já que põe em risco a segurança e a estabilidade dos governos, num ambiente em que podem florescer guerrilhas urbanas e grupos terroristas", concluiu.
A jornalista Carolina Vila-Nova viajou aos EUA e à Colômbia a convite do Departamento de Estado dos EUA
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