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04/05/2005
-
15h51
da Folha Online
A corte militar na base de Fort Hood, Texas, rejeitou nesta quarta-feira a declaração da soldado americana Lynndie England que, em uma manobra jurídica, admitiu ser culpada pelo escândalo de tortura na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), para tentar diminuir sua pena.
O juiz, o coronel James Pohl, disse não estar convencido de que England sabia que suas ações estavam erradas naquele momento.
A soldado tornou-se símbolo do escândalo de torturas na prisão de Abu Ghraib, após ser fotografada arrastando um prisioneiro nu amarrado a uma coleira e posando próximo a uma pirâmide de presos nus.
England é acusada de conspiração com o soldado Charles Graner, seu ex-namorado, e de maltratar prisioneiros na prisão. Ao admitir a culpa, a intenção da soldado era tentar reduzir o número de acusações que pesam sobre ela, além de tentar diminuir a pena de 16 anos de prisão para 11.
O juiz disse que sua decisão tinha a ver com as declarações de Graner que, como testemunha de defesa, disse que as fotos tiradas da soldado eram para ser usadas como um treinamento legítimo para outros guardas.
Quando England se declarou culpada na segunda-feira (2), ela disse saber que as fotos eram puramente para diversão dos guardas.
Pohl disse que as duas declarações são contraditórias. "Não se pode ter uma conspiração de apenas uma pessoa", disse o juiz.
Graner, que é pai do bebê recém-nascido da soldado, foi condenado a dez anos de prisão depois que o tribunal militar de Fort Hood o considerou culpado de agredir e humilhar sexualmente os prisioneiros.
Outros cinco soldados se declararam culpados em relação aos abusos de prisioneiros na prisão iraquiana.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a soldado Lynndie England
Leia o que já foi publicado sobre Abu Ghraib
Corte rejeita confissão de soldado acusada de tortura em Abu Ghraib
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A corte militar na base de Fort Hood, Texas, rejeitou nesta quarta-feira a declaração da soldado americana Lynndie England que, em uma manobra jurídica, admitiu ser culpada pelo escândalo de tortura na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), para tentar diminuir sua pena.
O juiz, o coronel James Pohl, disse não estar convencido de que England sabia que suas ações estavam erradas naquele momento.
AP |
Soldado posa para foto segurando coleira |
England é acusada de conspiração com o soldado Charles Graner, seu ex-namorado, e de maltratar prisioneiros na prisão. Ao admitir a culpa, a intenção da soldado era tentar reduzir o número de acusações que pesam sobre ela, além de tentar diminuir a pena de 16 anos de prisão para 11.
O juiz disse que sua decisão tinha a ver com as declarações de Graner que, como testemunha de defesa, disse que as fotos tiradas da soldado eram para ser usadas como um treinamento legítimo para outros guardas.
Quando England se declarou culpada na segunda-feira (2), ela disse saber que as fotos eram puramente para diversão dos guardas.
Pohl disse que as duas declarações são contraditórias. "Não se pode ter uma conspiração de apenas uma pessoa", disse o juiz.
Graner, que é pai do bebê recém-nascido da soldado, foi condenado a dez anos de prisão depois que o tribunal militar de Fort Hood o considerou culpado de agredir e humilhar sexualmente os prisioneiros.
Outros cinco soldados se declararam culpados em relação aos abusos de prisioneiros na prisão iraquiana.
Com agências internacionais
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