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05/05/2005 - 14h09

Ataques rebeldes deixam ao menos 24 mortos no Iraque

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da Folha Online

Ataques insurgentes na capital iraquiana, Bagdá, deixaram ao menos 24 mortos nesta quinta-feira, na continuação da onda de violência que irrompeu no país após a formação do gabinete do governo do Iraque.

No atentado mais mortífero ocorrido hoje, um suicida detonou explosivos que estavam presos ao seu corpo em uma fila de recrutamento em frente a um posto policial de Bagdá, deixando 13 mortos.

O ataque foi semelhante ao ocorrido ontem na cidade curda de Irbil (350 km ao norte da capital), onde um outro suicida provocou uma explosão que deixou mais de 50 iraquianos mortos, que esperavam em uma fila para fazer o alistamento em um posto policial.

No distrito de Al Amil, a oeste da capital, agressores emboscaram um comboio policial, matando dez policiais, e ateando fogo nos veículos usados pela polícia.

Logo depois, um carro-bomba explodiu durante a passagem de um comboio que transportava um funcionário do Ministério do Interior na capital. Um guarda morreu no local, e outros seis ficaram feridos.

Um outro carro-bomba foi detonado perto de um posto policial no distrito de Dora. Não há informações sobre vítimas nesse ataque, segundo o capitão Talib Thamir.

De acordo com estatísticas divulgadas pela Brookings Institution (organismo independente), ao menos 616 policiais iraquianos foram mortos nesse ano.

O aumento da violência no Iraque é uma tentativa --por parte dos rebeldes sunitas-- de desestabilizar o novo governo democrático do país. Os insurgentes têm como alvo as forças de segurança iraquianas, recrutadas e treinadas por soldados americanos, como parte dos preparativos para a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.

Bulgária

O Parlamento da Bulgária, cujo mandato termina em duas semanas, aprovou nesta quinta-feira uma retirada total do contingente militar búlgaro do Iraque antes do final desse ano, de acordo com uma solicitação do governo de centro-direita.

A decisão pode ser reexaminada pelo Parlamento que será eleito na votação de 25 de junho.

Porém, tudo indica que esta medida não corre o risco de ser modificada, já que a esquerda, favorita para as próxima eleições, também deseja uma retirada do Iraque o mais rápido possível.

O contingente búlgaro opera sob comando polonês, que conta atualmente com 462 homens, se reduzirá a 400 homens no máximo antes da retirada total, no mais tardar em 31 de dezembro, segundo a decisão do Parlamento.

Com agências internacionais

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