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06/05/2005
-
12h03
da Folha Online
Novos ataques insurgentes com carros-bomba deixaram ao menos 22 mortos e mais de 43 feridos nesta sexta-feira no Iraque. O primeiro atentado atingiu um posto da polícia em Tikrit (130 km ao norte), matando oito soldados. Mais tarde, outro ataque matou 14 pessoas em um mercado em Suwayrah, (40 km ao sul de Bagdá).
A região onde fica Suwayrah é conhecida como Triângulo Sunita --que concentra simpatizantes do regime deposto e ataques a soldados dos Estados Unidos. A explosão destruiu vários carros e causou prejuízos a algumas lojas do mercado, onde muitas pessoas transitavam no momento em que o carro-bomba foi detonado, perto das 15h (8h de Brasília).
Ainda nesta sexta-feira, policiais encontraram 12 corpos em um depósito de lixo na periferia da capital Bagdá. Alguns mortos estavam vendados e tinham sido assassinados com um tiro na cabeça, segundo as autoridades. Ainda não está claro quando essas pessoas teriam morrido.
Há informações conflituosas sobre o número de corpos que foram encontrados em Bagdá. Bassim al Maslokhi, que guardava a área logo após a descoberta, afirmou que havia 14 mortos. Já Kadhim al Itabi, chefe da polícia local, disse que 12 pessoas estavam enterradas no lixo.
Alguns familiares reconheceram os mortos como fazendeiros que desapareceram recentemente, quando iam vender seus produtos em um mercado da região.
Onda de violência
Os ataques são parte de uma onda de violência no Iraque que já matou ao menos 255 pessoas --a maioria iraquianos e policiais-- desde que o primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari (xiita) anunciou a formação do novo governo do Iraque em 28 de abril último.
O novo gabinete iraquiano realizou sua primeira reunião nesta quinta-feira, para decidir um plano de ação.
Um dos colaboradores do primeiro-ministro, Laith Kuba, afirmou que os sete ministérios que ainda estão vagos, incluindo o do Petróleo e da Defesa, podem ser preenchidos ainda neste fim de semana.
O aumento da violência no Iraque é uma tentativa --por parte dos rebeldes sunitas-- de desestabilizar o novo governo democrático do país. Os insurgentes têm como alvo as forças de segurança iraquianas, recrutadas e treinadas por soldados americanos, como parte dos preparativos para a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre o Triângulo Sunita
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Novos ataques rebeldes deixam 22 mortos no Iraque
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Novos ataques insurgentes com carros-bomba deixaram ao menos 22 mortos e mais de 43 feridos nesta sexta-feira no Iraque. O primeiro atentado atingiu um posto da polícia em Tikrit (130 km ao norte), matando oito soldados. Mais tarde, outro ataque matou 14 pessoas em um mercado em Suwayrah, (40 km ao sul de Bagdá).
A região onde fica Suwayrah é conhecida como Triângulo Sunita --que concentra simpatizantes do regime deposto e ataques a soldados dos Estados Unidos. A explosão destruiu vários carros e causou prejuízos a algumas lojas do mercado, onde muitas pessoas transitavam no momento em que o carro-bomba foi detonado, perto das 15h (8h de Brasília).
Ainda nesta sexta-feira, policiais encontraram 12 corpos em um depósito de lixo na periferia da capital Bagdá. Alguns mortos estavam vendados e tinham sido assassinados com um tiro na cabeça, segundo as autoridades. Ainda não está claro quando essas pessoas teriam morrido.
Há informações conflituosas sobre o número de corpos que foram encontrados em Bagdá. Bassim al Maslokhi, que guardava a área logo após a descoberta, afirmou que havia 14 mortos. Já Kadhim al Itabi, chefe da polícia local, disse que 12 pessoas estavam enterradas no lixo.
Alguns familiares reconheceram os mortos como fazendeiros que desapareceram recentemente, quando iam vender seus produtos em um mercado da região.
Onda de violência
Os ataques são parte de uma onda de violência no Iraque que já matou ao menos 255 pessoas --a maioria iraquianos e policiais-- desde que o primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari (xiita) anunciou a formação do novo governo do Iraque em 28 de abril último.
O novo gabinete iraquiano realizou sua primeira reunião nesta quinta-feira, para decidir um plano de ação.
Um dos colaboradores do primeiro-ministro, Laith Kuba, afirmou que os sete ministérios que ainda estão vagos, incluindo o do Petróleo e da Defesa, podem ser preenchidos ainda neste fim de semana.
O aumento da violência no Iraque é uma tentativa --por parte dos rebeldes sunitas-- de desestabilizar o novo governo democrático do país. Os insurgentes têm como alvo as forças de segurança iraquianas, recrutadas e treinadas por soldados americanos, como parte dos preparativos para a retirada das tropas estrangeiras do Iraque.
Com agências internacionais
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