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06/05/2005 - 14h35

Rebeldes exigem retirada dos soldados australianos do Iraque

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da Folha Online

Um comunicado atribuído a rebeldes que seqüestraram o engenheiro australiano Douglas Wood, 63, dá um ultimato ao governo australiano, e exige a retirada dos soldados do país, segundo a rede de TV Al Jazira (Qatar). Não está claro quais são as conseqüências se os australianos não atenderem às exigências.

Um grupo que se autodenomina Conselho Shura dos Mujahidins do Iraque reivindicou a responsabilidade pelo seqüestro de Wood, que é casado com uma americana e vive nos Estados Unidos desde 1992. Em um vídeo divulgado no domingo (1º), o refém aparece cercado por rebeldes, que apontam rifles para ele.

Pela manhã desta sexta-feira, o primeiro-ministro australiano, John Howard, e o ministro das Relações Exteriores Alexander Downer, afirmaram que uma força-tarefa enviada ao Iraque nessa semana informou que Wood ainda está vivo.

Os comentários das autoridades australianas foram uma resposta ao jornal "The Sydney Morning Herald", que afirmou, em uma reportagem publicada nesta semana, que os rebeldes estavam sendo muito agressivos com Wood.

Ainda de acordo com o jornal, os agentes australianos enviados estariam em contato com o xeque Hassan Zadaan, que está trabalhando como intermediário no seqüestro.

A idéia inicial dos rebeldes era de assassinar Wood, segundo o "Sydney Morning Herald". Mas Zaadan teria conseguido dissuadir os insurgentes, dizendo que ele é apenas um pequeno empresário australiano, e não tem ligações com a presença americana no Iraque.

O governo australiano enviou 2.000 soldados no Iraque, mas hoje mantém apenas 920 militares no país.

Brasileiro

Depois de mais de cem dias, a família do engenheiro brasileiro João José de Vasconcellos Júnior, 50, que desapareceu no Iraque depois de um ataque rebelde, continua sem notícias.

Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito à família, à construtora ou ao governo brasileiro, que tenta libertá-lo por meio de sua embaixada na Jordânia.

No Brasil, o governo e a construtora Norberto Odebrecht --da qual Vasconcellos Jr. é funcionário-- ainda tentam obter informações sobre o destino de Vasconcellos Jr.

O engenheiro, que trabalhava em projetos de engenharia da Odebrecht, e dois seguranças [que morreram na ação] da Janusian, foram atacados em 19 de janeiro último, em Beiji, ao norte do país. A ação foi reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna, em Beiji.

O seqüestro do brasileiro foi informado por meio de um vídeo [sem áudio] em que apareciam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro.

Com agências internacionais

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