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08/05/2005 - 12h36

Iraquianos aprovam gabinete e sunita recusa posto no governo

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da France Presse, em Bagdá
da Folha Online

O Parlamento iraquiano aprovou neste domingo os nomes para seis postos no novo governo iraquiano que ainda não tinham sido preenchidos. Quatro ministérios ficaram com políticos sunitas. Mas o sunita Abdul-Rahman al Shibli recusou sua nomeação para o cargo de ministro de Direitos Humanos.

Durante uma breve entrevista, Al Shibli justificou sua decisão pelo fato de não ter sido consultado antes que sua nomeação fosse anunciada, além de não querer apoiar o sistema de cotas por tendência religiosa com base no qual o governo foi escolhido.

Com a recusa de Shibli, três sunitas figuram entre os novos cinco membros do governo: Abed Mutlak al Jiburi, no posto de vice-primeiro-ministro, Saadoun al Duleimi ficou com o Ministério da Defesa, e Osama al Nujaifi, detém a pasta da Indústria.

Outros dois ministérios foram atribuídos a xiitas: Ibrahim Bahr al Uloum (Petróleo) e Mihsin Shlash (Eletricidade).

Pouco mais da metade dos deputados da Assembléia Nacional iraquiana --composta por 270 membros-- participaram da votação. Dos 155 parlamentares presentes, 112 aprovaram as indicações, realizadas pelo primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari.

O novo governo agora inclui 17 políticos xiitas, oito curdos, seis sunitas e um cristão.

Três vice-primeiros-ministros também foram nomeados, representando xiitas, sunitas e curdos. Há ainda mais um cargo como vice-premiê que permanece em aberto, e Al Jafaari afirmou que é provável que indique uma mulher.

Espera

Após a aprovação do gabinete, o primeiro-ministro disse que a longa espera pela formação de um novo governo "não foi em vão". As eleições foram realizadas em 30 de janeiro último, e em 28 de abril o governo anunciou a formação do gabinete.

"A necessidade de representar todos os setores [da população] do Iraque foi a razão para o atraso [da formação do governo]", disse.

O presidente Jalal Talabani (curdo) e os dois vice-presidentes ratificaram as indicações do primeiro-ministro, antes que fossem aprovadas pelo Parlamento.

Com agências internacionais

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