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09/05/2005
-
13h31
da France Presse, em Nova York
Um comitê interno do jornal norte-americano "The New York Times" recomendou a adoção de um plano para reforçar a credibilidade do jornal, que inclui responder de forma enérgica a críticas recebidas, reduzir o uso de fontes anônimas e a facilitar o acesso do público aos jornalistas.
O comitê, integrado por 18 funcionários do "NYT", há cerca de seis meses pelo diretor jornalístico Bill Keller, propôs dez pontos para melhorar a imagem e a credibilidade desta instituição em um momento de crise para a imprensa escrita americana em geral.
Entre elas está o aumento da cobertura em áreas rurais e da região para atingir um público maior, limitar o uso de fontes anônimas nos artigos, disponibilizar para o público documentos usados nas matérias, assim como a transcrição completa de entrevistas, bem como fomentar o desenvolvimento de um programa de informática capaz de detectar plágios.
O jornal informou ainda que planeja responder os ataques recebidos por outros meios de comunicação, bem como de várias páginas pessoais na internet [blogs], ponto um fim à tradicional política: "vamos deixar que o trabalho fale por nós".
"No meio comunicativo atual, uma resposta mínima causa danos a nossa credibilidade", disse o comitê.
Estas recomendações vêm a público depois que um estudo recente demonstrou que 45% dos americanos não acreditam nada ou quase nada no que os jornais publicam --dos quais, 14% não acreditam em nada que o "NYT" publica--, dois anos depois do escândalo Jayson Blair, que trabalhava para o jornal e foi demitido em maio de 2003, após a descoberta de que ele inventou e plagiou dezenas de artigos.
Keller disse que as recomendações são um novo passo para a campanha que visa garantir a veracidade do "NYT", assim como a justiça e obrigação de prestar contas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jayson Blair
Leia o que já foi publicado sobre o "New York Times"
Comitê quer ação para reforçar credibilidade do "New York Times"
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Um comitê interno do jornal norte-americano "The New York Times" recomendou a adoção de um plano para reforçar a credibilidade do jornal, que inclui responder de forma enérgica a críticas recebidas, reduzir o uso de fontes anônimas e a facilitar o acesso do público aos jornalistas.
O comitê, integrado por 18 funcionários do "NYT", há cerca de seis meses pelo diretor jornalístico Bill Keller, propôs dez pontos para melhorar a imagem e a credibilidade desta instituição em um momento de crise para a imprensa escrita americana em geral.
Entre elas está o aumento da cobertura em áreas rurais e da região para atingir um público maior, limitar o uso de fontes anônimas nos artigos, disponibilizar para o público documentos usados nas matérias, assim como a transcrição completa de entrevistas, bem como fomentar o desenvolvimento de um programa de informática capaz de detectar plágios.
O jornal informou ainda que planeja responder os ataques recebidos por outros meios de comunicação, bem como de várias páginas pessoais na internet [blogs], ponto um fim à tradicional política: "vamos deixar que o trabalho fale por nós".
"No meio comunicativo atual, uma resposta mínima causa danos a nossa credibilidade", disse o comitê.
Estas recomendações vêm a público depois que um estudo recente demonstrou que 45% dos americanos não acreditam nada ou quase nada no que os jornais publicam --dos quais, 14% não acreditam em nada que o "NYT" publica--, dois anos depois do escândalo Jayson Blair, que trabalhava para o jornal e foi demitido em maio de 2003, após a descoberta de que ele inventou e plagiou dezenas de artigos.
Keller disse que as recomendações são um novo passo para a campanha que visa garantir a veracidade do "NYT", assim como a justiça e obrigação de prestar contas.
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