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10/05/2005
-
12h55
da Folha Online
A Alemanha presenciou, na semana passada, o caso de mais um assassinato com implicações de canibalismo, com o início do julgamento de Ralf Meyer, 41, condenado nesta terça-feira a cumprir 13 anos de prisão por ter matado e esquartejado o seu parceiro sexual, em Berlim (capital).
Meyer, que trabalhava como decorador, colocou um anúncio na internet procurando parceiros para uma relação sadomasoquista. O professor Joe Ritzkowsky, 33, que lecionava música em Berlim, respondeu ao anúncio e foi ao encontro de Meyer.
Ao chegar ao apartamento do decorador, Ritzkowsky foi amarrado a uma cama, na qual manteve relações sexuais com Meyer, que, após o ato, enfiou uma chave de fenda no pescoço do professor, fazendo-o sangrar até a morte.
Meyer, então, abriu o corpo de Ritzkowsky, retirou os pulmões da vítima e alimentou seu gato com partes do órgão. Em seguida, cortou e fritou o pênis do professor. Por fim, o decorador esquartejou o corpo do professor e guardou os pedaços em sua geladeira.
Durante o julgamento na semana passada, o decorador alemão disse em tribunal que tinha medo do lado "negro" de sua personalidade. "Eu matei um homem. Ajudem-me, há um homem na minha geladeira", pediu.
Relatório médico
A Promotoria condenou Meyer por "assassinato baseado em causas emocionais, gerado por desejo sexual".
Em um relatório médico de 105 páginas, que vazou para a imprensa internacional, Meyer diz que tinha fantasias, até mesmo quando esteve na prisão esperando por seu julgamento, de atacar seus parceiros sexuais.
Ainda de acordo com o relatório, as fantasias de Meyer, relativas a canibalismo, tiveram início quando o decorador tinha 25 anos. Há dois anos, ele resolveu pôr anúncios na internet procurando por potenciais vítimas.
Influência
A defesa afirmou, durante o julgamento de Meyer, que ele foi influenciado pelo caso de um outro alemão acusado de canibalismo: Armin Meiwes, 42, mais conhecido como o "canibal de Rotemburgo".
Meiwes foi condenado a oito anos de prisão pela morte, esquartejamento e ingestão de partes anatômicas do engenheiro berlinense Bernd Jürgen Brandes, 43, em março de 2001.
O "canibal de Rotemburgo" manteve relações homossexuais com Brandes, a quem havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.
O assassinato ocorreu numa sala apelidada de "matadouro", decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A polícia da Alemanha diz temer que o caso de Meiwes suscite mais casos de canibalismo no país.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre canibalismo
Justiça condena canibal alemão a 13 anos de prisão
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A Alemanha presenciou, na semana passada, o caso de mais um assassinato com implicações de canibalismo, com o início do julgamento de Ralf Meyer, 41, condenado nesta terça-feira a cumprir 13 anos de prisão por ter matado e esquartejado o seu parceiro sexual, em Berlim (capital).
Meyer, que trabalhava como decorador, colocou um anúncio na internet procurando parceiros para uma relação sadomasoquista. O professor Joe Ritzkowsky, 33, que lecionava música em Berlim, respondeu ao anúncio e foi ao encontro de Meyer.
Ao chegar ao apartamento do decorador, Ritzkowsky foi amarrado a uma cama, na qual manteve relações sexuais com Meyer, que, após o ato, enfiou uma chave de fenda no pescoço do professor, fazendo-o sangrar até a morte.
Meyer, então, abriu o corpo de Ritzkowsky, retirou os pulmões da vítima e alimentou seu gato com partes do órgão. Em seguida, cortou e fritou o pênis do professor. Por fim, o decorador esquartejou o corpo do professor e guardou os pedaços em sua geladeira.
Durante o julgamento na semana passada, o decorador alemão disse em tribunal que tinha medo do lado "negro" de sua personalidade. "Eu matei um homem. Ajudem-me, há um homem na minha geladeira", pediu.
Relatório médico
A Promotoria condenou Meyer por "assassinato baseado em causas emocionais, gerado por desejo sexual".
Em um relatório médico de 105 páginas, que vazou para a imprensa internacional, Meyer diz que tinha fantasias, até mesmo quando esteve na prisão esperando por seu julgamento, de atacar seus parceiros sexuais.
Ainda de acordo com o relatório, as fantasias de Meyer, relativas a canibalismo, tiveram início quando o decorador tinha 25 anos. Há dois anos, ele resolveu pôr anúncios na internet procurando por potenciais vítimas.
Influência
A defesa afirmou, durante o julgamento de Meyer, que ele foi influenciado pelo caso de um outro alemão acusado de canibalismo: Armin Meiwes, 42, mais conhecido como o "canibal de Rotemburgo".
Meiwes foi condenado a oito anos de prisão pela morte, esquartejamento e ingestão de partes anatômicas do engenheiro berlinense Bernd Jürgen Brandes, 43, em março de 2001.
O "canibal de Rotemburgo" manteve relações homossexuais com Brandes, a quem havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.
O assassinato ocorreu numa sala apelidada de "matadouro", decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A polícia da Alemanha diz temer que o caso de Meiwes suscite mais casos de canibalismo no país.
Com agências internacionais
Especial
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