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14/05/2005
-
14h59
da France Presse, de Santiago
A ofensiva do general Manuel Contreras, que foi chefe da polícia secreta da ditadura chilena, contra o general Augusto Pinochet, a quem culpa pelos crimes de seus agentes, causou uma forte polêmica no Chile neste sábado. Já o Grupo de Familiares de Presos Desaparecidos qualificou os antecedentes relatados de "parciais e inexatos".
A confissão de Contreras "contém uma enorme quantidade de informações que não correspondem à realidade histórica que nós e os tribunais a esta altura conhecemos em termos sobre o que se passou com nossos desaparecidos", disse a vice-presidenta do grupo, Mireya García.
Num relatório de 32 páginas entregue da prisão, Contreras revelou o destino de 580 desaparecidos, muitos deles lançados ao mar no Chile e na Argentina; envolveu outros ramos das Forças Armadas e dos Carabineros e tentou derrubar a tese de seqüestro permanente, base de suas condenações.
"A informação revelada por Manuel Contreras não tem nenhum significado em termos de um avanço significativo do assunto para a verdade. É uma informação tão parcial como a da Mesa do Diálogo", indicou García.
Ela acrescentou que "há uma rede de oficiais do Exército que protegem o ex-chefe da Dina (Direção de Inteligência Nacional) e que eles ajudaram na preparação do relatório".
Disse ainda que "o objetivo de Contreras ao entregar estes dados é buscar benefícios pessoais no sentido de evitar ser condenado por muitas causas e conseguir ser julgado apenas uma vez.
O porta-voz do palácio presidencial de La Moneda, Francisco Vidal, no entanto, afirmou esperar que o documento entregue pelo general Contreras abra esperanças de "verdade e justiça".
O senador da União Democrata Independente (UDI), direita, Hernán Larraín, conclamou o país a assumir e enfrentar os fatos da ditadura e não ficar apenas na mera acusação de Contreras, mas investigar e finalmente fazer justiça.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Augusto Pinochet
Confissão de Contreras provoca intensa polêmica no Chile
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A ofensiva do general Manuel Contreras, que foi chefe da polícia secreta da ditadura chilena, contra o general Augusto Pinochet, a quem culpa pelos crimes de seus agentes, causou uma forte polêmica no Chile neste sábado. Já o Grupo de Familiares de Presos Desaparecidos qualificou os antecedentes relatados de "parciais e inexatos".
A confissão de Contreras "contém uma enorme quantidade de informações que não correspondem à realidade histórica que nós e os tribunais a esta altura conhecemos em termos sobre o que se passou com nossos desaparecidos", disse a vice-presidenta do grupo, Mireya García.
Num relatório de 32 páginas entregue da prisão, Contreras revelou o destino de 580 desaparecidos, muitos deles lançados ao mar no Chile e na Argentina; envolveu outros ramos das Forças Armadas e dos Carabineros e tentou derrubar a tese de seqüestro permanente, base de suas condenações.
"A informação revelada por Manuel Contreras não tem nenhum significado em termos de um avanço significativo do assunto para a verdade. É uma informação tão parcial como a da Mesa do Diálogo", indicou García.
Ela acrescentou que "há uma rede de oficiais do Exército que protegem o ex-chefe da Dina (Direção de Inteligência Nacional) e que eles ajudaram na preparação do relatório".
Disse ainda que "o objetivo de Contreras ao entregar estes dados é buscar benefícios pessoais no sentido de evitar ser condenado por muitas causas e conseguir ser julgado apenas uma vez.
O porta-voz do palácio presidencial de La Moneda, Francisco Vidal, no entanto, afirmou esperar que o documento entregue pelo general Contreras abra esperanças de "verdade e justiça".
O senador da União Democrata Independente (UDI), direita, Hernán Larraín, conclamou o país a assumir e enfrentar os fatos da ditadura e não ficar apenas na mera acusação de Contreras, mas investigar e finalmente fazer justiça.
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