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16/05/2005
-
17h41
da Folha Online
Líder do movimento cocalero e do partido MAS (Movimento ao Socialismo), Evo Morales, 46, é o principal nome da oposição boliviana. De origem aymará [uma das duas principais etnias indígenas que compõem a população boliviana], ele nasceu no dia 26 de outubro de 1959, em Orinoca, no Estado de Oruro.
Na década de 80, a família de Morales se mudou para a Província de Chapare (centro do país) para cultivar frutas e verduras.
Em 1985, quando os produtos estrangeiros inundaram o mercado boliviano, a plantação de coca foi a única maneira de os camponeses de Chapare conseguirem dinheiro.
Desde então, eles defendem o direito inalienável de seu uso e cultivo. Os cocaleros formaram seus próprios sindicatos, que se uniram em uma federação presidida por Morales. À frente da instituição, Morales enfrentou, sobretudo, programas de erradicação da coca patrocinados pelos Estados Unidos.
Com o aumento da repressão, Morales decidiu elevar a luta dos cocaleros ao nível político. Em 1998, foi eleito para o Parlamento mas, acusado de terrorismo, foi expulso da Casa e resolveu concorrer às eleições presidenciais da Bolívia de 2002 --nas quais ficou em segundo lugar.
A plataforma do MAS inclui a nacionalização de indústrias estratégicas, a redução de preços, saúde e educação gratuitas, aumento de impostos para ricos e redistribuição de terra.
Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", Morales disse: "Não queremos a democracia representativa, queremos uma democracia participativa, vamos refundar a Bolívia, mudar o sistema político e o modelo econômico".
Especial
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Evo Morales quer levar oposição indígena ao comando da Bolívia
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Líder do movimento cocalero e do partido MAS (Movimento ao Socialismo), Evo Morales, 46, é o principal nome da oposição boliviana. De origem aymará [uma das duas principais etnias indígenas que compõem a população boliviana], ele nasceu no dia 26 de outubro de 1959, em Orinoca, no Estado de Oruro.
Na década de 80, a família de Morales se mudou para a Província de Chapare (centro do país) para cultivar frutas e verduras.
Mariana Bazo/Reuters |
O líder cocalero Evo Morales |
Desde então, eles defendem o direito inalienável de seu uso e cultivo. Os cocaleros formaram seus próprios sindicatos, que se uniram em uma federação presidida por Morales. À frente da instituição, Morales enfrentou, sobretudo, programas de erradicação da coca patrocinados pelos Estados Unidos.
Com o aumento da repressão, Morales decidiu elevar a luta dos cocaleros ao nível político. Em 1998, foi eleito para o Parlamento mas, acusado de terrorismo, foi expulso da Casa e resolveu concorrer às eleições presidenciais da Bolívia de 2002 --nas quais ficou em segundo lugar.
A plataforma do MAS inclui a nacionalização de indústrias estratégicas, a redução de preços, saúde e educação gratuitas, aumento de impostos para ricos e redistribuição de terra.
Em entrevista ao jornal francês "Le Monde", Morales disse: "Não queremos a democracia representativa, queremos uma democracia participativa, vamos refundar a Bolívia, mudar o sistema político e o modelo econômico".
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