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22/05/2005
-
17h43
da France Presse, em Caracas
O presidente venezuelano Hugo Chávez afirmou neste domingo que, se Washington não extraditar o militante anticastrista Luis Posada Carriles para Caracas, seu governo vai revisar a conveniência de manter relações diplomáticas com os Estados Unidos.
"Tudo indica que o governo americano não tem a intenção de extraditar Posada Carriles. Se não o fizerem no prazo estipulado pelos convênios, poremos em revisão integral nossas relações diplomáticas com os Estados Unidos", afirmou Chávez, em seu programa de rádio "Alô, Presidente".
Nesse caso, Caracas analisaria "se valeria a pena ter uma embaixada nos Estados Unidos, gastando dinheiro, ou que os EUA tenha embaixada por aqui. Para quê?"
Chávez afirmou que é difícil manter relações diplomáticas com "um governo que descaradamente oculte e proteja o terrorismo internacional. Vamos mover nossas equipes diplomáticas e políticas para que nos forneçam as recomendações mais pertinentes".
Ainda segundo o presidente, "Washington nos acusou de que somos um governo que protege o terrorismo. À Venezuela, não poderão jamais provar que protegemos terroristas, mas agora há provas de que o governo americano os protege".
O chanceler venezuelano, Alí Rodrígues, afirmou que o governo de seu país tem 60 dias para apresentar um expediente de 700 páginas para o ministério das relações exteriores americano.
Ele afirmou que uma decisão oficial será tomada no dia 13 de junho, quando será realizado o julgamento de Posada Carriles em El Paso, no Texas.
Chávez acusou o governo americano de "proteger" o anticastrista cubano-venezuelano, que fugiu de uma prisão na Venezuela em 1985, enquanto corria um processo sobre o envolvimento na explosão de um avião cubano em 1976, que matou 73 pessoas.
Caracas iniciou os trâmites para pedir a extradição a Posada Carriles no dia 13 de maio, quatro dias após as autoridades americanas deterem o fugitivo em Miami.
Atualmente, o cubano-venezuelano de 77 anos, também solicitado por Havana sob acusação de atos terroristas, encontra-se detido na cidade americana de El Paso, no Texas, enquanto se desenvolve o processo de deportação que, segundo seu advogado, poderia se arrastar por anos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Posada Carriles.
Erramos: Venezuela pode romper relações se EUA não extraditarem Carriles
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O presidente venezuelano Hugo Chávez afirmou neste domingo que, se Washington não extraditar o militante anticastrista Luis Posada Carriles para Caracas, seu governo vai revisar a conveniência de manter relações diplomáticas com os Estados Unidos.
"Tudo indica que o governo americano não tem a intenção de extraditar Posada Carriles. Se não o fizerem no prazo estipulado pelos convênios, poremos em revisão integral nossas relações diplomáticas com os Estados Unidos", afirmou Chávez, em seu programa de rádio "Alô, Presidente".
Nesse caso, Caracas analisaria "se valeria a pena ter uma embaixada nos Estados Unidos, gastando dinheiro, ou que os EUA tenha embaixada por aqui. Para quê?"
Chávez afirmou que é difícil manter relações diplomáticas com "um governo que descaradamente oculte e proteja o terrorismo internacional. Vamos mover nossas equipes diplomáticas e políticas para que nos forneçam as recomendações mais pertinentes".
Ainda segundo o presidente, "Washington nos acusou de que somos um governo que protege o terrorismo. À Venezuela, não poderão jamais provar que protegemos terroristas, mas agora há provas de que o governo americano os protege".
O chanceler venezuelano, Alí Rodrígues, afirmou que o governo de seu país tem 60 dias para apresentar um expediente de 700 páginas para o ministério das relações exteriores americano.
Ele afirmou que uma decisão oficial será tomada no dia 13 de junho, quando será realizado o julgamento de Posada Carriles em El Paso, no Texas.
Chávez acusou o governo americano de "proteger" o anticastrista cubano-venezuelano, que fugiu de uma prisão na Venezuela em 1985, enquanto corria um processo sobre o envolvimento na explosão de um avião cubano em 1976, que matou 73 pessoas.
Caracas iniciou os trâmites para pedir a extradição a Posada Carriles no dia 13 de maio, quatro dias após as autoridades americanas deterem o fugitivo em Miami.
Atualmente, o cubano-venezuelano de 77 anos, também solicitado por Havana sob acusação de atos terroristas, encontra-se detido na cidade americana de El Paso, no Texas, enquanto se desenvolve o processo de deportação que, segundo seu advogado, poderia se arrastar por anos.
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