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26/05/2005
-
09h05
da Folha Online
O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabr, confirmou nesta quinta-feira que o líder da organização terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, foi ferido, e anunciou um novo plano de segurança para proteger a capital contra os ataques terroristas.
"Recebemos há cinco dias informações segundo as quais Zarqawi está ferido", disse Jabr em entrevista coletiva junto ao ministro da Defesa do Iraque, Saadoun al Duleimi.
O anúncio do governo iraquiano acontece horas depois que um comunicado atribuído a Al Qaeda no Iraque foi postado na internet nesta quinta-feira, dizendo que um novo substituto para o líder terrorista já foi escolhido. Não há confirmação oficial dessa informação.
O comunicado foi rapidamente desmentido por outro texto publicado também em um site árabe na internet. O conflito de informações gera ainda mais confusão sobre o real estado de Al Zarqawi, considerado inimigo número 1 dos Estados Unidos no Iraque.
"Cordão de segurança"
Os dois ministros também anunciaram nesta quinta-feira uma nova operação de segurança para tirar o governo da "posição defensiva". A ação será realizada na capital Bagdá, um dos maiores alvos dos insurgentes.
"Na próxima semana, vamos isolar Bagdá com um cordão de segurança, e ninguém terá permissão para ultrapassá-lo", disse Al Duleimi.
A ação deve ser iniciada no próximo sábado (28), e vai envolver mais de 40 mil soldados do Exército e do corpo especial da polícia iraquiana.
"Uma semana depois de colocar em prática o plano na capital, aplicaremos um similar na província de Al Anbar", considerada um dos principais redutos da insurgência sunita, acrescentou o ministro da Defesa.
Mais de mil soldados americanos continuam a ofensiva na Província de Al Albar (oeste do Iraque). A ação, iniciada no último dia 8, deixou mais de cem mortos.
Nesta quarta-feira, o Exército americano anunciou a morte de ao menos dez supostos rebeldes, que teria acontecido logo após os soldados entrarem na cidade de Hadith, foco da insurgência em Al Anbar.
Violência
O país vive uma escalada de violência, que atinge principalmente a capital Bagdá e cidades próximas, desde o anúncio da formação do governo iraquiano, em 28 de abril último. Hoje, ao menos nove pessoas morreram em ataques rebeldes em todo o país.
Na região nordeste da capital, um carro-bomba explodiu perto de uma patrulha iraquiana deixando cinco mortos e mais de 17 feridos.
Logo depois, no distrito de Risala, ao sul, agressores atiraram contra um grupo de pessoas na rua, matando quatro iraquianos, incluindo um civil que trabalhava como tradutor para o Exército americano, afirmou a polícia.
Com agências internacionais
Especial
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Terrorista jordaniano está ferido, diz governo do Iraque
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O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabr, confirmou nesta quinta-feira que o líder da organização terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, foi ferido, e anunciou um novo plano de segurança para proteger a capital contra os ataques terroristas.
"Recebemos há cinco dias informações segundo as quais Zarqawi está ferido", disse Jabr em entrevista coletiva junto ao ministro da Defesa do Iraque, Saadoun al Duleimi.
O anúncio do governo iraquiano acontece horas depois que um comunicado atribuído a Al Qaeda no Iraque foi postado na internet nesta quinta-feira, dizendo que um novo substituto para o líder terrorista já foi escolhido. Não há confirmação oficial dessa informação.
O comunicado foi rapidamente desmentido por outro texto publicado também em um site árabe na internet. O conflito de informações gera ainda mais confusão sobre o real estado de Al Zarqawi, considerado inimigo número 1 dos Estados Unidos no Iraque.
"Cordão de segurança"
Os dois ministros também anunciaram nesta quinta-feira uma nova operação de segurança para tirar o governo da "posição defensiva". A ação será realizada na capital Bagdá, um dos maiores alvos dos insurgentes.
"Na próxima semana, vamos isolar Bagdá com um cordão de segurança, e ninguém terá permissão para ultrapassá-lo", disse Al Duleimi.
A ação deve ser iniciada no próximo sábado (28), e vai envolver mais de 40 mil soldados do Exército e do corpo especial da polícia iraquiana.
"Uma semana depois de colocar em prática o plano na capital, aplicaremos um similar na província de Al Anbar", considerada um dos principais redutos da insurgência sunita, acrescentou o ministro da Defesa.
Mais de mil soldados americanos continuam a ofensiva na Província de Al Albar (oeste do Iraque). A ação, iniciada no último dia 8, deixou mais de cem mortos.
Nesta quarta-feira, o Exército americano anunciou a morte de ao menos dez supostos rebeldes, que teria acontecido logo após os soldados entrarem na cidade de Hadith, foco da insurgência em Al Anbar.
Violência
O país vive uma escalada de violência, que atinge principalmente a capital Bagdá e cidades próximas, desde o anúncio da formação do governo iraquiano, em 28 de abril último. Hoje, ao menos nove pessoas morreram em ataques rebeldes em todo o país.
Na região nordeste da capital, um carro-bomba explodiu perto de uma patrulha iraquiana deixando cinco mortos e mais de 17 feridos.
Logo depois, no distrito de Risala, ao sul, agressores atiraram contra um grupo de pessoas na rua, matando quatro iraquianos, incluindo um civil que trabalhava como tradutor para o Exército americano, afirmou a polícia.
Com agências internacionais
Especial
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