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15/09/2000
-
10h46
SÉRGIO DÁVILA
de Nova York
da Folha de S.Paulo
Se é verdade que a vida não imita a arte, mas sim um mau programa de TV, os americanos terão a chance de descobrir por si mesmos no domingo. É quando estréia no canal Fox Family "The Elián González Story".
Feito em tempo recorde, o telefilme reconstrói a saga de sete meses do garoto cubano náufrago. E, como tudo envolvendo o caso, já estréia com polêmica.
Os parentes de Elián que vivem em Miami e que lutaram para não permitir que ele voltasse à custódia do pai em Cuba, como efetivamente aconteceu, não gostaram do que viram.
"É um filme ruim", disse anteontem Lázaro González, tio-avô de Elián. Lázaro reclamou principalmente do que o filme sugere no final: que o ditador cubano, Fidel Castro, estava dando as cartas. Numa das cenas, o ator que interpreta Castro pergunta ao pai de Elián: "Você quer que ele venha para cá ou prefere que ele fique?".
O que impressiona é a rapidez e o senso de oportunidade da Fox. O caso acabou em junho, quando Elián voltou a morar com o pai, Juan Miguel González -a mãe morreu no naufrágio ocorrido quando ela e Elián tentavam fugir de Cuba.
Menos de três meses depois, a fita já está pronta. E, como tudo na vida e na TV, pode ter sequência e até virar série, porque os parentes de Miami ainda não desistiram da guarda do garoto.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o caso Elián na Folha Online.
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
TV exibe filme caso Elián feito em apenas três meses
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de Nova York
da Folha de S.Paulo
Se é verdade que a vida não imita a arte, mas sim um mau programa de TV, os americanos terão a chance de descobrir por si mesmos no domingo. É quando estréia no canal Fox Family "The Elián González Story".
Feito em tempo recorde, o telefilme reconstrói a saga de sete meses do garoto cubano náufrago. E, como tudo envolvendo o caso, já estréia com polêmica.
Os parentes de Elián que vivem em Miami e que lutaram para não permitir que ele voltasse à custódia do pai em Cuba, como efetivamente aconteceu, não gostaram do que viram.
"É um filme ruim", disse anteontem Lázaro González, tio-avô de Elián. Lázaro reclamou principalmente do que o filme sugere no final: que o ditador cubano, Fidel Castro, estava dando as cartas. Numa das cenas, o ator que interpreta Castro pergunta ao pai de Elián: "Você quer que ele venha para cá ou prefere que ele fique?".
O que impressiona é a rapidez e o senso de oportunidade da Fox. O caso acabou em junho, quando Elián voltou a morar com o pai, Juan Miguel González -a mãe morreu no naufrágio ocorrido quando ela e Elián tentavam fugir de Cuba.
Menos de três meses depois, a fita já está pronta. E, como tudo na vida e na TV, pode ter sequência e até virar série, porque os parentes de Miami ainda não desistiram da guarda do garoto.
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