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02/06/2005
-
18h46
da Folha Online
Milhares de pessoas se reuniram nesta quinta-feira na praça dos Mártires, no centro de Beirute, capital do Líbano, para protestar contra o assassinato do jornalista e opositor franco-libanês Samir Kassir.
Cerca de 3.000 partidários da oposição anti-síria se reuniram na praça-- rebatizada de praça da Liberdade, por ter sido o centro do "levantamento pela independência" e da luta contra a ingerência síria, que retirou suas tropas do Líbano em abril, depois de 29 anos de presença no país.
Os manifestantes marcharam até o bairro cristão de Ashrafieh, onde o jornalista foi assassinado, em um ato que comoveu os seguidores da oposição no país.
O co-fundador da Esquerda Democrática Libanesa e amigo de Kassir, Elias Khoury, afirmou diante da multidão que o jornalista foi assassinado "por sua defesa da democracia no Líbano, na Síria e no mundo árabe"
Líderes da oposição exigiram nesta quinta-feira a renúncia do presidente libanês. "A resposta contra esse crime reside na renúncia do presidente Emile Lahud", disse à imprensa o secretário da Esquerda Democrática, Elias Atalá.
Lahud é apontado pela oposição como responsável pelo assassinato, junto com os aliados libaneses de Damasco (capital síria).
Atalá afirmou que "o terrorismo atacou de novo sob a proteção do chefe de Estado, dos serviços de segurança líbano-sírios e dos membros do regime policial".
Atentado
Samir Kassir, um dos mais proeminentes jornalistas libaneses e ferrenho crítico da Síria, foi morto nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba que foi colocada em seu veículo.
O jornalista escrevia uma coluna para o "An Nahar", um dos maiores jornais libaneses, que freqüentemente fazia críticas ao governo do país.
O atentado ocorre em meio às eleições parlamentares, as primeiras realizadas após a saída do Exército sírio do Líbano, e 109 dias depois do atentado que matou o ex-primeiro-ministro, Rafik Hariri, cinco dias depois do início das eleições legislativas libanesas.
Com agências internacionais
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Milhares protestam contra assassinato de jornalista no Líbano
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Milhares de pessoas se reuniram nesta quinta-feira na praça dos Mártires, no centro de Beirute, capital do Líbano, para protestar contra o assassinato do jornalista e opositor franco-libanês Samir Kassir.
Cerca de 3.000 partidários da oposição anti-síria se reuniram na praça-- rebatizada de praça da Liberdade, por ter sido o centro do "levantamento pela independência" e da luta contra a ingerência síria, que retirou suas tropas do Líbano em abril, depois de 29 anos de presença no país.
Os manifestantes marcharam até o bairro cristão de Ashrafieh, onde o jornalista foi assassinado, em um ato que comoveu os seguidores da oposição no país.
O co-fundador da Esquerda Democrática Libanesa e amigo de Kassir, Elias Khoury, afirmou diante da multidão que o jornalista foi assassinado "por sua defesa da democracia no Líbano, na Síria e no mundo árabe"
Líderes da oposição exigiram nesta quinta-feira a renúncia do presidente libanês. "A resposta contra esse crime reside na renúncia do presidente Emile Lahud", disse à imprensa o secretário da Esquerda Democrática, Elias Atalá.
Lahud é apontado pela oposição como responsável pelo assassinato, junto com os aliados libaneses de Damasco (capital síria).
Atalá afirmou que "o terrorismo atacou de novo sob a proteção do chefe de Estado, dos serviços de segurança líbano-sírios e dos membros do regime policial".
Atentado
Samir Kassir, um dos mais proeminentes jornalistas libaneses e ferrenho crítico da Síria, foi morto nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba que foi colocada em seu veículo.
O jornalista escrevia uma coluna para o "An Nahar", um dos maiores jornais libaneses, que freqüentemente fazia críticas ao governo do país.
O atentado ocorre em meio às eleições parlamentares, as primeiras realizadas após a saída do Exército sírio do Líbano, e 109 dias depois do atentado que matou o ex-primeiro-ministro, Rafik Hariri, cinco dias depois do início das eleições legislativas libanesas.
Com agências internacionais
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