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05/06/2005
-
09h33
da Folha Online
O papa Bento 16 pediu neste domingo que prevaleça o diálogo na Bolívia, varrida por revoltas populares nas últimas semanas e a libertação da refém italiana Clementina Cantoni, 32, seqüestrada no dia 16 de maio passado em Cabul [capital do Afeganistão].
O papa fez as declarações da janela do apartamento papal, no Vaticano, durante a tradicional benção dominical do ângelus a uma multidão reunida na praça São Pedro.
"Enquanto convido vocês a rezar por esse caro povo [boliviano], confio à Virgem Maria minha esperança e meu pedido de que a busca pelo bem comum, pelo senso de responsabilidade e pela vontade de manter um diálogo aberto prevaleça", disse o papa.
Bento 16 disse estar particularmente preocupado com a "inquietante" situação da Bolívia. O país sob tensão desde a aprovação da Lei dos Hidrocarbonetos em 17 de maio passado. A nova regra aumenta a tributação sobre as empresas que atuam a exploração de petróleo e gás-- e foi aprovada depois de passar por Mesa, que a devolveu sem qualquer alteração.
Ele disse ainda que junta sua voz às dos líderes e cidadãos italianos e afegãos que pedem a libertação de Cantoni. "Que a dolorosa experiência por que nossa irmã estimule a busca, com todas as forças, por acordos acordos fraternais entre indivíduos e nações."
Diálogo
A Igreja Católica da Bolívia iniciou ontem o diálogo com os três Poderes do Estado, para encontrar soluções para a crise do país. Em La Paz, a situação se torna cada vez mais grave pela condição de isolamento imposta à capital pelas manifestações populares.
Os líderes da CEB (Conferência Episcopal Boliviana) percorreram cidades do país à procura de um compromisso com autoridades, congressistas, líderes políticos e dirigentes da sociedade civil.
A intervenção da Igreja foi anunciada na sexta-feira, após o Congresso adiar o debate sobre as datas da eleição dos integrantes da Assembléia Constituinte e da consulta sobre autonomias.
Com agências internacionais
Especial
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Papa pede diálogo na Bolívia e libertação de refém italiana no Afeganistão
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O papa Bento 16 pediu neste domingo que prevaleça o diálogo na Bolívia, varrida por revoltas populares nas últimas semanas e a libertação da refém italiana Clementina Cantoni, 32, seqüestrada no dia 16 de maio passado em Cabul [capital do Afeganistão].
O papa fez as declarações da janela do apartamento papal, no Vaticano, durante a tradicional benção dominical do ângelus a uma multidão reunida na praça São Pedro.
"Enquanto convido vocês a rezar por esse caro povo [boliviano], confio à Virgem Maria minha esperança e meu pedido de que a busca pelo bem comum, pelo senso de responsabilidade e pela vontade de manter um diálogo aberto prevaleça", disse o papa.
Bento 16 disse estar particularmente preocupado com a "inquietante" situação da Bolívia. O país sob tensão desde a aprovação da Lei dos Hidrocarbonetos em 17 de maio passado. A nova regra aumenta a tributação sobre as empresas que atuam a exploração de petróleo e gás-- e foi aprovada depois de passar por Mesa, que a devolveu sem qualquer alteração.
Ele disse ainda que junta sua voz às dos líderes e cidadãos italianos e afegãos que pedem a libertação de Cantoni. "Que a dolorosa experiência por que nossa irmã estimule a busca, com todas as forças, por acordos acordos fraternais entre indivíduos e nações."
Diálogo
A Igreja Católica da Bolívia iniciou ontem o diálogo com os três Poderes do Estado, para encontrar soluções para a crise do país. Em La Paz, a situação se torna cada vez mais grave pela condição de isolamento imposta à capital pelas manifestações populares.
Os líderes da CEB (Conferência Episcopal Boliviana) percorreram cidades do país à procura de um compromisso com autoridades, congressistas, líderes políticos e dirigentes da sociedade civil.
A intervenção da Igreja foi anunciada na sexta-feira, após o Congresso adiar o debate sobre as datas da eleição dos integrantes da Assembléia Constituinte e da consulta sobre autonomias.
Com agências internacionais
Especial
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