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09/06/2005
-
10h25
da Folha Online
A Suprema Corte de Israel aprovou nesta quinta-feira o plano de retirada das colônias de Gaza, criado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon, declarando-o "constitucional" porque o território palestino "não é parte de Israel".
Em Salfit (Cisjordânia), soldados israelenses prenderam palestinos que fizeram um protesto contra o muro de proteção construído por Israel naquele local.
O tribunal rejeitou 12 petições de oponentes do plano de retirada --que deve retirar 9.000 colonos de Gaza e da Cisjordânia, a partir de agosto--, afirmando que a ação não "viola os direitos humanos dos colonos".
Yoram Sheftel, advogado que representa os colonos, afirmou que não esperava um resultado positivo, já que a Suprema Corte tem uma "tendência de apoiar o governo contra os colonos judeus".
O plano foi aprovado pelo Knesset [Parlamento israelense] em 26 de outubro de 2004, e a lei sobre as indenizações financeiras para os colonos retirados, em 16 de fevereiro deste ano. Os recursos apresentados pelos opositores à retirada alegavam atentados aos direitos fundamentais das pessoas que serão retiradas.
A corte também considerou "convenientes" as indenizações previstas por lei, e limitou-se a anular a cláusula que fixa em 21 anos a idade mínima para recebê-las.
Nas últimas semanas, judeus de extrema-direita fizeram vários protestos contra o plano de retirada, bloqueando estradas e sabotando prédios públicos. Membros da segurança israelense advertiram que esses grupos devem fazer resistência quando o Exército iniciar a remoção dos judeus.
Coordenação
Israelenses e palestinos concordaram em coordenar a retirada de Gaza, para prevenir qualquer ato de violência durante a operação, mas poucos progressos foram feitos nesse sentido.
Na noite desta quarta-feira, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, e o ministro palestino do Interior, Nasser Yousef, discutiram o planejamento para a retirada, e fontes de ambos os governos afirmaram que eles acertaram vários detalhes, sem confirmar o que deverá ser feito.
Mas o ministro palestino do Gabinete, Mohammed Dahlan, afirmou que os "esforços israelenses são pobres", e acusou o governo de Sharon de não repassar informações importantes sobre os extremistas judeus.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o plano de retirada de Gaza e da Cisjordânia
Suprema Corte israelense aprova plano de retirada de Gaza
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A Suprema Corte de Israel aprovou nesta quinta-feira o plano de retirada das colônias de Gaza, criado pelo primeiro-ministro Ariel Sharon, declarando-o "constitucional" porque o território palestino "não é parte de Israel".
Em Salfit (Cisjordânia), soldados israelenses prenderam palestinos que fizeram um protesto contra o muro de proteção construído por Israel naquele local.
O tribunal rejeitou 12 petições de oponentes do plano de retirada --que deve retirar 9.000 colonos de Gaza e da Cisjordânia, a partir de agosto--, afirmando que a ação não "viola os direitos humanos dos colonos".
Yoram Sheftel, advogado que representa os colonos, afirmou que não esperava um resultado positivo, já que a Suprema Corte tem uma "tendência de apoiar o governo contra os colonos judeus".
O plano foi aprovado pelo Knesset [Parlamento israelense] em 26 de outubro de 2004, e a lei sobre as indenizações financeiras para os colonos retirados, em 16 de fevereiro deste ano. Os recursos apresentados pelos opositores à retirada alegavam atentados aos direitos fundamentais das pessoas que serão retiradas.
A corte também considerou "convenientes" as indenizações previstas por lei, e limitou-se a anular a cláusula que fixa em 21 anos a idade mínima para recebê-las.
Nas últimas semanas, judeus de extrema-direita fizeram vários protestos contra o plano de retirada, bloqueando estradas e sabotando prédios públicos. Membros da segurança israelense advertiram que esses grupos devem fazer resistência quando o Exército iniciar a remoção dos judeus.
Coordenação
Israelenses e palestinos concordaram em coordenar a retirada de Gaza, para prevenir qualquer ato de violência durante a operação, mas poucos progressos foram feitos nesse sentido.
Na noite desta quarta-feira, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, e o ministro palestino do Interior, Nasser Yousef, discutiram o planejamento para a retirada, e fontes de ambos os governos afirmaram que eles acertaram vários detalhes, sem confirmar o que deverá ser feito.
Mas o ministro palestino do Gabinete, Mohammed Dahlan, afirmou que os "esforços israelenses são pobres", e acusou o governo de Sharon de não repassar informações importantes sobre os extremistas judeus.
Com agências internacionais
Especial
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