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10/06/2005
-
11h40
da France Presse, em Berlim
da Folha Online
Os partidos da esquerda alemã Socialismo Democrático (PDS, ex-Partido Comunista), Alternativa Eleitoral pelo Trabalho e o Justiça Social (Wasg) apresentarão listas comuns nas próximas eleições, dificultando o trabalho do chanceler alemão, o social-democrata Gerhard Schröder.
O ex-presidente do Partido Social Democrata alemão (SPD) Oskar Lafontaine anunciou sua intenção de entrar para a aliança da esquerda e de se apresentar nas eleições legislativas antecipadas de setembro.
As negociações para formar esta aliança são muito conclusivas, segundo Lothar Bisky, presidente do PDS, e Klaus Ernst, presidente da Wasg.
As cúpulas dos dois partidos deverão agora aprovar esta decisão. O PDS prevê mudar de nome ou acrescentar outro termo ao atual.
Lafontaine disse, em entrevista à rede de televisão alemã N24, que esta nova aliança de esquerdas pode se tornar o "terceiro partido político mais importante da Alemanha". Depois, afirmou que está disposto a trabalhar com o candidato dos neocomunistas do PDS, Gregor Gysi. Lafontaine foi ministro das Finanças durante o primeiro mandato de Schröder (1998-2002) e um crítico ferrenho de suas reformas sociais. Ele renunciou ao SPD após a histórica derrota eleitoral dos sociais-democratas nas eleições regionais da Renânia do Norte-Vestfalia (oeste), no último dia 22.
O objetivo dos dois partidos é alcançar o mínimo de 5% dos votos ou conseguir pelo menos três mandatos direitos nas eleições para ter direito a uma bancada no Parlamento federal alemão (Bundestag).
Esta nova aliança pode criar sérios problemas ao SPD, que tem caído muito nas pesquisas de intenções de voto. De acordo com estudos da rede de televisão alemã ZDF, 18% dos eleitores se declaram dispostos a votar pela aliança de esquerda.
O PDS tem atualmente apenas dois representantes no Bundestag, eleitos por distrito. Para as eleições antecipadas de setembro próximo, que ainda não foram marcadas, o PDS tem grandes chances de reunir 5% dos votos válidos, segundo pesquisas de intenção de voto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gerhard Schröder
Aliança da esquerda pode prejudicar reeleição de chanceler alemão
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da Folha Online
Os partidos da esquerda alemã Socialismo Democrático (PDS, ex-Partido Comunista), Alternativa Eleitoral pelo Trabalho e o Justiça Social (Wasg) apresentarão listas comuns nas próximas eleições, dificultando o trabalho do chanceler alemão, o social-democrata Gerhard Schröder.
O ex-presidente do Partido Social Democrata alemão (SPD) Oskar Lafontaine anunciou sua intenção de entrar para a aliança da esquerda e de se apresentar nas eleições legislativas antecipadas de setembro.
As negociações para formar esta aliança são muito conclusivas, segundo Lothar Bisky, presidente do PDS, e Klaus Ernst, presidente da Wasg.
As cúpulas dos dois partidos deverão agora aprovar esta decisão. O PDS prevê mudar de nome ou acrescentar outro termo ao atual.
Lafontaine disse, em entrevista à rede de televisão alemã N24, que esta nova aliança de esquerdas pode se tornar o "terceiro partido político mais importante da Alemanha". Depois, afirmou que está disposto a trabalhar com o candidato dos neocomunistas do PDS, Gregor Gysi. Lafontaine foi ministro das Finanças durante o primeiro mandato de Schröder (1998-2002) e um crítico ferrenho de suas reformas sociais. Ele renunciou ao SPD após a histórica derrota eleitoral dos sociais-democratas nas eleições regionais da Renânia do Norte-Vestfalia (oeste), no último dia 22.
O objetivo dos dois partidos é alcançar o mínimo de 5% dos votos ou conseguir pelo menos três mandatos direitos nas eleições para ter direito a uma bancada no Parlamento federal alemão (Bundestag).
Esta nova aliança pode criar sérios problemas ao SPD, que tem caído muito nas pesquisas de intenções de voto. De acordo com estudos da rede de televisão alemã ZDF, 18% dos eleitores se declaram dispostos a votar pela aliança de esquerda.
O PDS tem atualmente apenas dois representantes no Bundestag, eleitos por distrito. Para as eleições antecipadas de setembro próximo, que ainda não foram marcadas, o PDS tem grandes chances de reunir 5% dos votos válidos, segundo pesquisas de intenção de voto.
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