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10/06/2005
-
16h08
da Folha Online
Trabalhadores que realizavam escavações em um terreno da Academia de Guerra do Exército, na região leste de Santiago (capital do Chile), encontraram restos humanos que podem pertencer a vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet, informaram nesta sexta-feira fontes do governo.
Os trabalhadores faziam as escavações para a construção do prédio de um novo hospital militar.
O ministério do Interior pediu uma investigação à Justiça Militar, para determinar a identidade dos restos, que foram levados ao Serviço Médico Legal para serem submetidos a exames científicos.
"Estamos muito preocupados e atentos", disse a presidente da Associação de Familiares de Presos Desaparecidos, Lorena Pizarro, depois da divulgação das primeiras informações sobre o achado dos trabalhadores.
A Academia de Guerra serviu de prisão a opositores da ditadura de Pinochet nos primeiros meses após o golpe que o instalou no poder por 17 anos (1973-1990).
Depois da restauração da democracia, há 15 anos, os restos de alguns dos mais de mil desaparecidos durante o regime de Pinochet foram achados em sepulturas clandestinas em zonas militares.
No primeiro destes achados --em junho de 1990-- 20 corpos apareceram na zona militar de Piságua, no norte do Chile.
Outros enterros clandestinos foram descobertos na área da base militar de Peldehue (a 20 km de Santiago).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ditadura chilena
Restos de possíveis vítimas da ditadura são encontrados no Chile
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Trabalhadores que realizavam escavações em um terreno da Academia de Guerra do Exército, na região leste de Santiago (capital do Chile), encontraram restos humanos que podem pertencer a vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet, informaram nesta sexta-feira fontes do governo.
Os trabalhadores faziam as escavações para a construção do prédio de um novo hospital militar.
O ministério do Interior pediu uma investigação à Justiça Militar, para determinar a identidade dos restos, que foram levados ao Serviço Médico Legal para serem submetidos a exames científicos.
"Estamos muito preocupados e atentos", disse a presidente da Associação de Familiares de Presos Desaparecidos, Lorena Pizarro, depois da divulgação das primeiras informações sobre o achado dos trabalhadores.
A Academia de Guerra serviu de prisão a opositores da ditadura de Pinochet nos primeiros meses após o golpe que o instalou no poder por 17 anos (1973-1990).
Depois da restauração da democracia, há 15 anos, os restos de alguns dos mais de mil desaparecidos durante o regime de Pinochet foram achados em sepulturas clandestinas em zonas militares.
No primeiro destes achados --em junho de 1990-- 20 corpos apareceram na zona militar de Piságua, no norte do Chile.
Outros enterros clandestinos foram descobertos na área da base militar de Peldehue (a 20 km de Santiago).
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