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11/06/2005
-
15h00
da Folha Online
Uma frágil trégua concedida pela maioria das entidades sociais ao novo presidente da Bolívia, Eduardo Rodríguez, deu espaço neste sábado a uma lenta normalização do país, depois de três semanas de protesto que levaram à falta de gás e alimentos na capital administrativa La Paz.
Apesar da trégua, representantes das Juntas Vicinais de El Alto [cidade próxima a La Paz e um dos focos do conflito] continuam a exigir a nacionalização da exploração e produção de petróleo e gás.
Rodríguez esperava na manhã deste sábado no Palácio Quemado [sede do governo em La Paz] a representantes do movimento de El Alto, convidados a participar de reunião nesta sexta-feira por meio de uma carta pública.
Enviados de El Alto levaram neste sábado uma carta da organização --dirigida a Rodríguez, onde indicavam aceitar o diálogo com o novo presidente, mas não no Palácio Quemado, e sim em uma instalação da Força Aérea em El Alto.
"O fato de dialogarmos com o governo não significa que se desmobilizem os protestos. Aceitamos conversar com Rodríguez, mas seguimos nossa luta. Existe uma espécie de trégua social para permitir o abastecimento aos vizinhos [de La Paz], afirmou Jorge Romeo, um dos enviados à sede do governo.
A trégua concedida pela Federação das Juntas Vicinais de El Alto e pela Central Operária Boliviana (COB), permitiu que neste sábado a distribuição de gás em La Paz começasse a ser normalizada.
Com agências internacionais
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Frágil trégua social dá espaço à lenta normalização da Bolívia
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Uma frágil trégua concedida pela maioria das entidades sociais ao novo presidente da Bolívia, Eduardo Rodríguez, deu espaço neste sábado a uma lenta normalização do país, depois de três semanas de protesto que levaram à falta de gás e alimentos na capital administrativa La Paz.
Apesar da trégua, representantes das Juntas Vicinais de El Alto [cidade próxima a La Paz e um dos focos do conflito] continuam a exigir a nacionalização da exploração e produção de petróleo e gás.
Rodríguez esperava na manhã deste sábado no Palácio Quemado [sede do governo em La Paz] a representantes do movimento de El Alto, convidados a participar de reunião nesta sexta-feira por meio de uma carta pública.
Enviados de El Alto levaram neste sábado uma carta da organização --dirigida a Rodríguez, onde indicavam aceitar o diálogo com o novo presidente, mas não no Palácio Quemado, e sim em uma instalação da Força Aérea em El Alto.
"O fato de dialogarmos com o governo não significa que se desmobilizem os protestos. Aceitamos conversar com Rodríguez, mas seguimos nossa luta. Existe uma espécie de trégua social para permitir o abastecimento aos vizinhos [de La Paz], afirmou Jorge Romeo, um dos enviados à sede do governo.
A trégua concedida pela Federação das Juntas Vicinais de El Alto e pela Central Operária Boliviana (COB), permitiu que neste sábado a distribuição de gás em La Paz começasse a ser normalizada.
Com agências internacionais
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