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11/06/2005
-
20h16
da France Presse, em El Alto
A reunião entre o representante do presidente Eduardo Rodríguez e os líderes das Juntas Vicinais de El Alto para tentar superar a crise social que atinge a Bolívia fracassou neste sábado, com os manifestantes decidindo retomar a greve geral e o bloqueio de estradas a partir da próxima segunda-feira, disse Roque Romero, dirigente da Central Operária regional.
Em declarações a rádios de El Alto, Romero disse que o representante do novo governo, Iván Avilés, não deu "nenhuma resposta" às exigências dos trabalhadores de El Alto.
"Em consequência, decidimos suspender as atividades e confirmar as mobilizações previstas para a próxima semana, como a greve, os bloqueios de estradas e a vigília pela estatização dos hidrocarbonetos", afirmou.
As organizações populares de El Alto, cidade de 800 mil habitantes próxima a La Paz, estabeleceram uma trégua neste final de semana para permitir o reabastecimento da capital, castigada por quase três semanas de bloqueios de estradas.
Romero disse que as federações sindicais de La Paz e El Alto decidiram "tomar as ruas na tarde de terça-feira para fechar o Parlamento". "Vamos iniciar o segundo round contra o sistema", disse ainda.
Nesta sexta-feira, um dia após assumir o poder, Eduardo Rodríguez convidou os líderes sindicais de El Alto para uma reunião no Palácio Quemado, mas os sindicalistas responderam com um convite para o presidente ir à cidade operária, a 12 km de La Paz.
O fracasso da reunião representa o primeiro tropeço para o frágil mandato de transição de Rodríguez, que assumiu o poder após a renúncia de Carlos Mesa e com a missão de convocar eleições gerais na Bolívia.
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Em declarações a rádios de El Alto, Romero disse que o representante do novo governo, Iván Avilés, não deu "nenhuma resposta" às exigências dos trabalhadores de El Alto.
"Em consequência, decidimos suspender as atividades e confirmar as mobilizações previstas para a próxima semana, como a greve, os bloqueios de estradas e a vigília pela estatização dos hidrocarbonetos", afirmou.
As organizações populares de El Alto, cidade de 800 mil habitantes próxima a La Paz, estabeleceram uma trégua neste final de semana para permitir o reabastecimento da capital, castigada por quase três semanas de bloqueios de estradas.
Romero disse que as federações sindicais de La Paz e El Alto decidiram "tomar as ruas na tarde de terça-feira para fechar o Parlamento". "Vamos iniciar o segundo round contra o sistema", disse ainda.
Nesta sexta-feira, um dia após assumir o poder, Eduardo Rodríguez convidou os líderes sindicais de El Alto para uma reunião no Palácio Quemado, mas os sindicalistas responderam com um convite para o presidente ir à cidade operária, a 12 km de La Paz.
O fracasso da reunião representa o primeiro tropeço para o frágil mandato de transição de Rodríguez, que assumiu o poder após a renúncia de Carlos Mesa e com a missão de convocar eleições gerais na Bolívia.
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