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12/06/2005
-
15h44
da EFE, em Lima
O líder do Movimento Indígena Pachakuti, Felipe Quispe, insistiu neste domingo que as eleições presidenciais são assunto secundário para os indígenas da Bolívia, porque "o ponto central é a nacionalização dos hidrocarbonetos".
Quispe declarou à emissora Rádio Programas del Perú que seu movimento está consciente de que o novo governante da Bolívia, Eduardo Rodríguez, "não quer cumprir nada, mas terá que esperar para ver".
Rodríguez foi nomeado na sexta-feira (10) pelo Congresso boliviano com a missão de convocar eleições gerais adiantadas.
No entanto, o dirigente lembrou que a exigência da nacionalização dos hidrocarbonetos provocou a queda de dois presidentes desde 2003 e acrescentou que "é possível que outro governante possa cair com essa colocação".
Quispe disse que a única arma que resta ao povo boliviano é a das mobilizações, porque todos os governantes de seu país defenderam os interesses do capitalismo e nenhum partido apóia suas iniciativas no Congresso.
'O indígena vai estar durante toda a vida lá embaixo, pisoteado, discriminado, explorado e desprezado', avaliou Quispe.
Perda de controle
O líder indígena justificou os protestos nas ruas porque considerou que as autoridades perderam o controle na exploração dos recursos energéticos do país andino.
'Estão tirando [o gás] sem controle para Brasil, Argentina e Chile. [Mas] nem o próprio presidente sabe quanto gás está saindo, ninguém sabe", afirmou.
Brasil, Argentina, Chile e Uruguai começaram a buscar novas fontes de gás para fornecer a seus respectivos mercados, após a crise política na Bolívia, e amanhã se reunirão em Lima (Peru) com as autoridades peruanas para propor a importação do gás natural da reserva de Camisea.
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Líder indígena boliviano diz que eleições "são secundárias"
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O líder do Movimento Indígena Pachakuti, Felipe Quispe, insistiu neste domingo que as eleições presidenciais são assunto secundário para os indígenas da Bolívia, porque "o ponto central é a nacionalização dos hidrocarbonetos".
Quispe declarou à emissora Rádio Programas del Perú que seu movimento está consciente de que o novo governante da Bolívia, Eduardo Rodríguez, "não quer cumprir nada, mas terá que esperar para ver".
Rodríguez foi nomeado na sexta-feira (10) pelo Congresso boliviano com a missão de convocar eleições gerais adiantadas.
No entanto, o dirigente lembrou que a exigência da nacionalização dos hidrocarbonetos provocou a queda de dois presidentes desde 2003 e acrescentou que "é possível que outro governante possa cair com essa colocação".
Quispe disse que a única arma que resta ao povo boliviano é a das mobilizações, porque todos os governantes de seu país defenderam os interesses do capitalismo e nenhum partido apóia suas iniciativas no Congresso.
'O indígena vai estar durante toda a vida lá embaixo, pisoteado, discriminado, explorado e desprezado', avaliou Quispe.
Perda de controle
O líder indígena justificou os protestos nas ruas porque considerou que as autoridades perderam o controle na exploração dos recursos energéticos do país andino.
'Estão tirando [o gás] sem controle para Brasil, Argentina e Chile. [Mas] nem o próprio presidente sabe quanto gás está saindo, ninguém sabe", afirmou.
Brasil, Argentina, Chile e Uruguai começaram a buscar novas fontes de gás para fornecer a seus respectivos mercados, após a crise política na Bolívia, e amanhã se reunirão em Lima (Peru) com as autoridades peruanas para propor a importação do gás natural da reserva de Camisea.
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