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12/06/2005
-
18h42
da Folha Online
O presidente interino da Bolívia, Eduardo Rodríguez, e setores da cidade de El Alto sentaram-se para conversar pela primeira vez e tentar estabelecer uma agenda de reivindicações sociais neste domingo.
Líderes camponeses radicais ameaçaram o novo presidente com mais marchas e protestos caso reivindicações, como a nacionalização de empresas de gás natural, não sejam atendidas.
Em espanhol e aymara, os líderes disseram que a trégua era apenas temporária. "Se você responder a nossas exigências, se você tiver apoio do povo, você vai terminar seu mandato. Caso contrário, o povo de El Alto e da Bolívia vai encurtar seu mandato", disse Edgar Patana, líder de um Sindicato da Federação de El Alto.
Os líderes pediram a imediata ação pela nacionalização da indústria do gás natural e uma nova Assembléia Nacional para elaborar a Constituição de forma a garantir mais representatividade.
Rodríguez, que ainda não nomeou um gabinete, não fez promessas. "Meu primeiro ato como presidente é vir me encontrar com vocês e me pôr à disposição sobre a situação em El Alto", disse Rodríguez.
Por sua vez o líder da Federação das Juntas Vicinais de El Alto, Abel Mamani, disse ter percebido "predisposição" por parte do presidente e acrescentou que, a partir de segunda-feira, serão formadas comissões com diversos setores da sociedade para que "as reivindicações cheguem ao Congresso Nacional".
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Presidente boliviano se encontra com líderes camponeses
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O presidente interino da Bolívia, Eduardo Rodríguez, e setores da cidade de El Alto sentaram-se para conversar pela primeira vez e tentar estabelecer uma agenda de reivindicações sociais neste domingo.
Líderes camponeses radicais ameaçaram o novo presidente com mais marchas e protestos caso reivindicações, como a nacionalização de empresas de gás natural, não sejam atendidas.
Em espanhol e aymara, os líderes disseram que a trégua era apenas temporária. "Se você responder a nossas exigências, se você tiver apoio do povo, você vai terminar seu mandato. Caso contrário, o povo de El Alto e da Bolívia vai encurtar seu mandato", disse Edgar Patana, líder de um Sindicato da Federação de El Alto.
Os líderes pediram a imediata ação pela nacionalização da indústria do gás natural e uma nova Assembléia Nacional para elaborar a Constituição de forma a garantir mais representatividade.
Rodríguez, que ainda não nomeou um gabinete, não fez promessas. "Meu primeiro ato como presidente é vir me encontrar com vocês e me pôr à disposição sobre a situação em El Alto", disse Rodríguez.
Por sua vez o líder da Federação das Juntas Vicinais de El Alto, Abel Mamani, disse ter percebido "predisposição" por parte do presidente e acrescentou que, a partir de segunda-feira, serão formadas comissões com diversos setores da sociedade para que "as reivindicações cheguem ao Congresso Nacional".
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