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13/06/2005 - 11h35

Pesquisa mostra que 59% dos americanos querem EUA fora do Iraque

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da France Presse, em Washington
da Folha Online

Um total de 59% dos americanos é favorável a uma retirada integral ou parcial de seus soldados do Iraque, segundo uma pesquisa do instituto Gallup publicada nesta segunda-feira pelo jornal "USA Today".

Este é o maior índice de pessoas favoráveis à saída dos militares americanos do Iraque, segundo o jornal.

Segundo a pesquisa, realizada entre os últimos dias 6 e 8 deste mês, e que ouviu 1.003 pessoas, 36% dos consultados desejam a manutenção ou aumento do número de soldados.

"A opinião americana está mudando", disse Ronald Spector, professor de história militar na Universidade George Washington. "Mesmo aqueles que pensavam que era uma boa idéia retirar Saddam Hussein do poder dizem: 'Queremos nossos soldados de volta'", acrescentou.

Mais de 130 mil soldados americanos estão mobilizados no Iraque, onde os Estados Unidos executam uma intervenção militar desde março de 2003.

Vietnã

Na semana passada, pesquisa publicada pelo jornal "The Washington Post"mostrou que quase metade (42%) dos americanos vêem a experiência dos EUA no Iraque como a Guerra do Vietnã (1965-75) --uma das maiores derrotas do Exército dos EUA, no período da Guerra Fria.

Além disso, mais da metade (52%) considera que a Guerra do Iraque não aumentou a segurança nos Estados Unidos no que tange ao terrorismo, e muitos declararam estar "perdendo a paciência" com a ação americana no país. Quase três quartos (73%) dos americanos afirmam que o número de soldados dos EUA mortos no Iraque é "inaceitável".

Essa foi a primeira vez que uma pesquisa demonstrou que a maioria dos americanos discorda com o mais importante argumento usado pelo presidente Bush para defender a presença militar dos EUA no Iraque: a de que a guerra contribui para afastar qualquer possibilidade de ataques terroristas.

Em 2003, 62% consideravam que a ação auxiliava na manutenção da segurança nos EUA.

Mais da metade (52%) também desaprovam a forma com que a guerra está sendo conduzida, e 56% rejeitam a presença maciça de republicanos no Congresso americano.

Com agências internacionais

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